- Onde se forma o pensamento?
- Qual é a natureza do pensamento?
- O pensamento ocorre e atua em natureza restrita ao nosso ser, ou ele se propaga além dele?
- É possível de forma inequívoca usar-se o pensamento, para se produzir efeitos visíveis a todos, de forma controlada e repetitiva, como determina e prevê a ciência?
- Existem pensamentos de natureza e qualidade diversas ou eles têm uma mesma natureza?
Com relação a primeira indagação, e sem recorrer as ciências afins, a impressão que temos quando pensamos é que o mesmo está se processando em nossa mente, mais precisamente em alguma área do córtex cerebral.
Nós pensamos o tempo todo, até mesmo quando dormimos. O cérebro não para. Normalmente estes pensamentos no dia a dia, são banais e corriqueiros e em geral eles vêm associados a algum sentimento tão banal e corriqueiro quanto.
Acordamos e sentimos necessidade de irmos ao banheiro, por questões fisiológicas e/ou de asseio. O processo neste caso ocorre com um circuito bem simples. Sentimos necessidade, pensamos, tomamos decisão e agimos de forma tão instantânea que não nos damos conta.
Hora pensamos e sentimos, hora agimos e pensamos. As decisões e ações podem ser instantâneas ou não. Por exemplo: sentimos fome ou apetite e tomamos uma decisão intima de preparar nosso café ou pedir alguém que o faça.
A ação de fazer o café ou pedir a alguém que o faça, pode ocorrer a seguir ou ser adiada por outra ação que vemos como prioritária, com verificarmos as mensagens do celular.
Sentimos dor de cabeça e pensamos em tomar um analgésico, tomamos a decisão pessoal e partimos ou não para a ação se esta dor não estiver incomodando muito.
E assim esta rotina de pensar/sentir, sentir/pensar decidir ou não e agir ou não, segue no decorrer do dia, como algo já previsto e programado. Agimos meio que como robôs até que algo, não previsto, quebre este padrão.
Faltou café e pão, o gás acabou, ficamos sem agua ou luz. A cada fato destes que na verdade são previsíveis, mas que pode nos acontecer se formos descuidados e desatentos, vai nos demandar um pensamento e uma ação diferente daqueles que estamos habituados.
Temos que ir à padaria porque não nos demos ao trabalho de verificar nossos estoques de comida. Temos que pedir ou buscar o gás na distribuidora porque não verificamos da data da última compra de gás e não nos prevenimos com um reserva.
Precisamos pagar a conta de luz ou agua porque esquecemos de fazê-lo, ou não tínhamos dinheiro, o que neste caso vai nos demandar a ação de conseguir este dinheiro.
Todos estes pequenos dissabores provocam atrasos em outras ações que tínhamos programado para o dia seguinte.
Atrasamos nosso horário para a condução e para o trabalho, ou qualquer outro compromisso anteriormente marcado. Perdemos a hora daquela entrevista para um novo emprego, para a aula na escola, para a consulta medica e ou dentista etc.
Em geral atribuímos todos estes eventos desfavoráveis a obra do acaso e do azar sem nos atentarmos para o fato de que nós mesmos demos trelas ao azar.
Imprevistos acontecem. Alguns poderiam ser evitados outros não. Alguém da família, (ou nós mesmos), adoeceu ou sofreu um acidente de transito. A empresa que nos emprega resolver fazer contenção de despesas e nos dispensou, nosso veículo não quis pegar de manhã, por defeito mecânico ou falta de combustível.
Em todos estes eventos corriqueiros ou nem tanto, estamos nos direcionando por um modelo de pensamento padrão que por habito se tornou nosso mestre ou nosso algoz.
Isto só nos prova que temos que fazer de nosso dia a dia um cultivo constante de bons pensamentos, por consequência bons sentimentos ou vice e versa e boas decisões e ações.
Number of pages | 154 |
Edition | 1 (2021) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback |
Colour | Black & white |
Paper type | Uncoated offset 75g |
Language | Portuguese |
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