2022 – Neste terceiro ano de crise mundial, iniciada com uma Pandemia, em 2020 e abalada pelo recrudescimento de problemas políticos e sociais, não era de se esperar menos do que uma piora nas relações humanas. A escalada do autoritarismo e a volta dos movimentos nazistas, fascistas e comunistas, prometem mudar o mundo, seguindo discursos, narrativas e conceitos que pareciam estar adormecidos e, agora, acordam para agravar a situação do planeta. As crises se amontoam aceleradamente sobre as multidões e perde-se o rumo ante desabamentos, tremores, explosões, rompimento de barragens, maremotos, alagamentos, desmatamento, aquecimento global e catastróficos desacertos de toda ordem, da natureza e dos humanos. Fatores estes, reunidos, nos mais diversos países, notadamente no Brasil. Diante dos problemas acima citados e de outros, deles decorrentes e massivamente recorrentes, os escritores, poetas e artistas não podem ficar calados. Mas não só com rigores da realidade nefasta se enfrenta o mundo ou se faz literatura. Fábio José Vieira, embora tenha posição política devidamente manifestada em outros movimentos, optou por não misturar a frieza e a insensatez do mundo aos seus poemas dedicados à sagrada inspiração do amor. Nesse momento de desesperança que fere a todos, traz para os leitores a continuidade de seus poemas dedicados ao amor individual, como lenitivos para todos que amam e querem fazer do amor seu status de viver e esquecer, por momentos, as agruras do planeta. Outros abordam os temas pesados, em prosa e verso. Para trazer o equilíbrio, estes poemas do Pratinha, neste tempo, se universalizam, com toda a ênfase, na alma, no coração e na mente dos amantes. Como nem só de tristezas se vive, ele traz, continuamente, o legado do seu próprio romantismo, que encontra eco e vai ao encontro dos apaíxonados. Isto é vital para todos nós. Haveremos de vencer, pelo universal do amor e da fé nos propósitos divinos da criação. Acima de tudo! (L.C., produtora cultural.
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