Marcio Vitale

Muito prazer, sou o Vitale, nascido em 1972, minha vocação sempre foi imaginar e realizar, desde pequeno me lembro de ter uma fascinação por lápis, caneta, tinta, papel, formas e estilos, tudo era muito caótico na minha mente, me distraia com qualquer coisa, uma palavra, um som, uma nuvem, literalmente tudo me deixava quase atônito e eu imaginava se tudo que me falavam virasse real, bem diante dos meus olhos, então eu desenhava e imagina, rabiscava e gerava imagens que faziam todo sentido para mim, mas infelizmente não para os professores da minha infância, que acabavam de deixando de castigo por não entenderem o óbvio, eu era um ser criativo.
Bom imagino, que você ache chato saber essas coisas, mas lhe garanto que será interessante entender de onde eu venho e como cheguei até esta situação de escrever um livro, não completamente escrito, mas com conteúdo bem peculiar, para dizer o mínimo.
Nasci na Moóca, bairro no início do século passado ficou popular devido à imigração e mais fortemente pela italiana, cujo a minha decendência é oriunda. Lá boa parte da minha infância e pré-adolecência foram muito boas, com a minha irmã e primos, tive a oportunidade de compartilhar a companhia dos meus avós, tanto paternos quanto maternos, tive também a sorte de conhecer meus bisavós e conviver com eles por boa parte dessa fase. Foi incrível ver o jeito como meu avô Walter, pai da minha mãe, transformava um simples papel de embalagem de cigarros em um lindo balãozinho, barquinho ou uma caixinha. Sensacional a sua habilidade de transformar, ele nem sabe o quanto eu o admirava, pois se foi cedo demais. Ainda hoje em 2024, época em que escrevo este texto, isso me inspira e conecta com o que faço. Aliás, o que faço?
Sou um designer, mas não um designer que foi aprender na escola, fui, mas não acho que isso faça tanta diferença agora. Um designer sempre tem uma visão muito mais abrangente e ampla das coisas que vive, sabendo que tem a condição necessária e apropriada de propor novas soluções para problemas do dia a dia, coisa que parece trivial, mas definitivamente não é. Bem, também fui à escola e aprendi sobre marketing, coisa que me interessava desde criança, pode acreditar, comprei uns livros quando tinha uns 19 anos de idade e entre eles estava o Marketing Boca a Boca de Jerry R. Wilson, um livro que me ensinou as dicas para a vida profissional.
Minha jornada profissional passa por momentos interessantes de ter sido bancário, meu primeiro emprego foi no Banco Itaú como Contínuo, uma espécie de Office Boy interno, passei por outros bancos, mas o mais marcante para mim foi o Banco Bamerindus, onde tive a oportunidade de aprender o verdadeiro significado do slogan que dizia: “O Cliente em primeiro lugar!”. Uma das coisas mais importantes que aprendi nesse período foi que havia grandes chances e reais de mudança de vida trabalhando lá, independentemente da minha origem, se destacava que sabia “vender” os produtos do banco no balcão. Aí aprendi a arte de encantar o cliente. Comecei a estudar tudo sobre cada cliente que havia na agência, quem era, a origem do nome, significado do nome, se a pessoa era casado, tinha filhos, para qual time torcia, quando faziam aniversário, se estavam planejando uma viagem eu oferecia os Travellers Checks, se tinham um filho eu oferecia um título de capitalização – O TC Bamerindus era famoso na época – enfim foi assim que me tornei gerente de banco e lapidei algumas habilidades que me ajudaram para o resto da vida.
OK, mas você não veio atrás de um bancário né? Provavelmente, está buscando referências em outras áreas de conhecimento, talvez queira saber como me tornei um profissional de comunicação e o que eu posso fazer para dar umas dicas matadoras para você alcançar um melhor desempenho na sua carreira.
Lá vamos nós então!