Ellen Esser

No dia 23 de setembro de 1970, nasce na cidade de São Paulo, Ellen Esser.
A paixão pela escrita e pelos livros se deu na primeira infância. Ainda bem pequena, ela vasculhava a caixa de ferramentas do pai a procura de lápis e de posse deste, escrevia em qualquer superfície; até mesmo nas poucas e antigas enciclopédias da família.
Proibida de escrever nos livros e nas paredes, Ellen escrevia na terra, na areia, na lama, no cimento, no asfalto e pasme, até nos muros do quintal. Qualquer objeto riscante servia. Graveto, carvão, pedras de calcário, cascalho.
De origem humilde, a prioridade dos pais era alimentar os quatro filhos; livros eram considerados um luxo que não podiam ter.
A escola, mesmo pública, lhe forneceu conteúdo literário. Ellen foi alfabetizada com as muitas histórias de Monteiro Lobato.
A biblioteca mais próxima de seu bairro ficava a 30 km de distância o que a impossibilitava de frequentá-la com a regularidade que desejava; deste modo, para nutrir seu desejo de ler, Ellen reunia folhas limpas dos cadernos velhos de escola, montava um novo caderno e, a lápis, escrevia suas histórias. Seu primeiro romance foi produzido dessa forma para suprir a necessidade de uma única leitora; ela mesma.
Em 2014, com a criação do livro As Cores da Estação sentiu-se motivada a publicar, entretanto o livro possuía mais de novecentas páginas, considerado um problema para a publicação. Sem se deixar abater, resolveu publicar Falsas Premissas e como fiel adepta da filosofia ecológica dos livros digitais, lançou o primeiro livro em formato e-book.
O livro seguinte: As Cores da Estação foi lançado de forma seriada, formando uma trilogia.
Graças a gratificante aceitação do público, suas obras estão vindo à luz e conquistando mais leitores a cada dia.