Esse é o trabalho atualizado de uma vida dedicada ao Registro da História contada por pessoas protagonistas na história. Espíritos desencarnados que fizeram a História.
O livro que chega às suas mãos, mais do que uma história espírita, resgata as palavras pronunciadas e os pensamentos que se acumularam durante a vida da alma que vivenciou dramas e sensações.
Em 1795 nasceu Shaka kaSenzangakhona —Shaka ZULU—, o grande gênio militar, o grande organizador político, o grande visionário ele mesmo vindo de um sonho.
Antes do nascimento de Shaka, uma profetisa chamada Sithayi disse que iria "nascer uma criança que traria uma nova ordem e uma nova nação".
O simbolismo dentro do sonho antecipado profeticamente a séria de eventos históricos.
O próprio Shaka Zulu era um profeta. A professora Elizabeth Williams citada em ILANGA (12-14 de junho de 2006) disse que o rei Shaka era um herói, um profeta que sabia e entendia coisas que não podiam ser compreendidas por outros líderes de seu tempo.
A busca pela autenticidade de Shaka Zulu é um desafio, porque se baseia em uma mistura de tradição oral e escrita. Só mesmo o próprio Guerreiro pode trazer à luz a sua verdade haja vista que, com o tempo, a imagem de Shaka tornou-se mitopoética. Muitos escritores o demonizaram, criando uma figura de qualidades desumanas, um símbolo de violência e terror. Escritores europeus com essa perspectiva foram acusados de reinventar Shaka como um monstro como justificativa para roubar terras africanas.
Por tudo isso, gradualmente, a fantasia do sonho inicial de outrem se transforma em realidade.
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