134º livro do autor das séries "OLYMPUS" (m 15 volumes com 300 poemas em cada) e "EROTIQUE" (em 12 volumes com 50 poemas liricamente sensuais em cada).
Alguns trechos:
“Aconteceu de repente,
Um instante antes de nunca,
Sem que eu me desse conta,
Quando olhei nos seus olhos
E neles estava escrito ‘Adeus’!
Segui olhando sem acreditar
Que fosse verdade o que vi
Aquela palavra terrível a bailar,
Ansiando o momento de sair das sombras,
E destruir subitamente minhas ilusões,”
“Quando eu lhe disse adeus,
Vi suas lágrimas descerem,
Pungentes, irrefreáveis,
Um rio a descer de seus olhos,
Que gentilmente sequei com um lenço,
Abraçando-a fortemente,
Pedindo-lhe perdão por aquilo,
Por aquela dor inevitável,
Que gostaria de jamais lhe causar,”
“E, num verdadeiro mosaico de imagens,
Nele enxergo visões vindas do passado,
Antigas paixões pairam como miragens,
Que ressuscitam para deixar um recado,
E me deixam mensagens em seu reflexo,
Para que eu nunca mais me esqueça
Das inesquecíveis sessões de sexo,
Que quase me fizeram perder a cabeça
Por algumas delas, e uma em especial,
Que meus sonhos até hoje frequenta,
E quando vai chegando perto do Natal,
Fica em minha mente, quase não se ausenta,”
“E comigo acontece algo assim,
Inesperado, inconfessável, pungente,
Numa reminiscência recorrente
Que a máquina do tempo chamada memória
De vez em quando me traz,
E faz-me sentir, extraído de algum mecanismo invisível,
O indelével e inesquecível gosto
Daquele último beijo apaixonado
Que dos seus lábios provei...”
“Mas foi a mesma noite que não soube ocultar,
As desavenças que começaram de modo implacável,
Que invadiram de repente nosso mundo onírico,
E foi ela que te levou, e não devolveu nunca mais...”
“A verdade machuca,
Quando descobrimos alguma falsidade oculta,
Que nos esconderam por medo,
E a desilusão nos cutuca,
Ao ver exposto um desvio de conduta
Ou algum torpe segredo.”
“Com lágrimas nos olhos a bailar,
Disfarçadas, camufladas,
Eu lhe adeus e até nunca mais,
Desviando de seu rosto o olhar,
Ignorando as lágrimas roladas,
Como se fossem normais...”
“E foi assim que perdoei Chronos, o deus grego do Tempo,
Que me fizera perder um encontro importante,
Mas me dera uma chance para me recuperar do deslize,
E ao mesmo tempo descobrir o grande amor da minha vida...”
“No silêncio que em tudo ficou,
A sua ausência de repente grita,
Agora, que de nós nada restou,
E ficou essa saudade maldita,
Que em tudo aqui se permeou,
Pela frase ‘Te amo’, nunca dita...”
“Tu és a rima para todos os meus versos,
A inspiração para cada poema que escrevo,
O portal de entrada para todos os universos
E decorei cada milímetro do teu doce relevo...”
“Aprisionado em mim,
Existe um poeta revolucionário,
Adepto de causas perdidas
E ideias estapafúrdias,
Que sonha em galgar as estrelas
Montado na causa de um cometa,
Espalhando poemas ao longo do trajeto,
Derramando paz por todo o universo,
Mas afinal descobriu que nada disto é possível,”
“Poetas são criaturas caóticas,
Muitos deles com tendências neuróticas,
E costumam passar meses sem ideias criativas,
E alguns entre eles são criaturas lascivas,
Mas apenas alguns conseguem atrair multidões
Com tristes poemas sobre loucas paixões,
Que acalentem seus fiéis seguidores,
Com suas histórias sobre infelizes amores,”
“Minha memória precisa de um transplante,
E até de você me esqueço, mesmo lentamente,
E isto é de uma crueldade com todo requinte,
E às vezes preciso que alguém de você me conte,
E por que isto acontece, não há quem não pergunte!”
“De antigos amigos, não me lembro o nome,
E, quando os encontro, encabulo-me com o que se esquece,
Esse esquecimento de tudo minha alma consome,
E esse distúrbio aumenta, quanto mais meu cabelo embranquece...”
“Perderam-se todas as ilusões,
O tempo célere as sepultou,
Endureceram-se os corações,
Onde havia amor, nada restou.”
“Ao final daquela sessão de cinema,
Onde você de meu filme foi a estrela,
De minha tela você nunca mais saiu,
E nem podia mesmo ser diferente,
Pois eu a descrevo em cada poema,
Meu coração derrete-se apenas em vê-la,
Em meu roteiro, você é a mulher nota 1000,
O Sol incandescente que ilumina meu poente.”
“Entre as suas ondas velejo
Velozmente nelas a surfar
Impulsionado por esse amor que vejo
Exposto no multiverso de seu olhar”
“Por isto se vá, sem nem lembrar o que fomos,
De como se encaixaram nossos cromossomos,
Naquele relacionamento tão sensacional,
Dissipando-se até chegar nesse triste ponto final...”
“Nossa história tão bonita
Teve um final dramático,
E na verdade era finita,
Apenas um amor melodramático,
Que afinal não sobreviveu
À primeira tempestade,
E na distância se perdeu,
Sem deixar nem saudade...”
“Sonhei com um mundo perfeito,
Com minha amada ao meu lado,
Mas acordei num futuro imperfeito,
No qual ela tinha me abandonado!”
“Bastou eu te ver
Para instantaneamente te reconhecer
De vidas passadas
Em segundos lembradas
Em que fomos um par
Eternamente a se amar
Sem preconceitos
Dois amantes perfeitos
Em mil vidas reunidos
Mesclando os sentidos
Entre beijos e orgasmos
Tremores e espasmos”
“Que lindas descobertas
Fiz em tua boca vampira
E entre as tuas pernas!
E mesmo agora, que amor já não me despertas,
Tenho memórias bastantes para alimentar minha lira
E encher-me de Poesia, por essas noites eternas...”
“Quando a Poesia me chama,
Penso na mágica
(Inexplicável)
Da vida,
E minha mente vagueia
(Inalcançável)
Pelos labirintos da Poesia,
Enquanto este lindo e louco planeta
(Incontrolável)
Segue sua órbita,
Em torno do Sol pelo vasto Universo
(Inimaginável)”
“Mas descobri que sou bem resiliente,
E não submerjo em mágoas sem motivo,
Eu só te amei por algum acidente,
Já descartei aquele amor para mim nocivo,
Que me jogava de encontro às trevas,
E enfim desse purgatório escapei renascido,
Após fugir de suas artes carnais primevas,
Recuperado desse triste amor sem sentido!”
“A noite legou-me suas memórias do medo,
Que relutantemente, não sei por que, aceitei,
E nessa suposta herança de arremedo,
Pego no meio de um fogo cruzado agora eu sei
Que fui pego em uma torpe armadilha,
Na qual caí como um incauto inocente,
E agora estou cercado por uma quadrilha,
Demônios cada qual carregando um tridente,
Do inferno dos homens egressos,”
“Nossos corpos se juntam
Em memoráveis batalhas
E mutuamente se besuntam
Ruborizando minhas mechas grisalhas
Entre nossos corpos não cabe
Nem mesmo uma agulha
E ainda que o mundo desabe
Todo esse seu desejo me orgulha”
“O passado encerra mistérios
Indesvendáveis, inexplicáveis,
Ocultos sob o manto dos milênios,
Guardando memórias inacessíveis
E segredos mantidos a sete chaves,
Jamais revelados a simples mortais,”
“Morri por dentro
Quando você foi embora,
Mas ressuscitei um pouco
Quando você voltou!
Por que você não para de desaparecer
Ou se esconder do mundo
Cada vez que descobre
Que tem saudades de mim?”
“Ninguém além de você me inspira
Tantos poemas em seu louvor,
E despertou sem querer minha lira,
De onde brotam em profusão versos de amor...”
“Encanto-me com seu ardor,
Ao qual dedico um louvor,
Em nossos encontros ardentes,
Nessas noites tão quentes,
Cheias de paixão e pecado,
E descubro que é mergulhado
Em seu vulcão (n)ativo
Que eu realmente vivo...”
“Você, meu amor,
É a estrofe mais perfeita
Que meus lábios já beijaram,
E o poema mais lindo
Que meu coração escreveu...”
“O que você espera de mim logo agora,
Tantos anos que a vi pela última vez,
Nessa ligação celular fora de hora,
E você não é mais a resposta dos meus porquês?”
“Escrevo os versos mais mágicos,
Ainda que pareçam só trágicos,
Sobre um amor que não sobreviveu,
E na noite dos tempos se perdeu,
Mas esse amor que já não existe,
Em minha memória persiste.”
“Preciso escolher melhor as minhas andanças,
Para ir a alguma adega com legítimos uísques escoceses,
Não em lugares barulhentos onde as mulheres são surdas,
Jamais onde ninguém entende as minhas sutis anedotas,
E todos os cantores fanhos pensam que são tenores!”
“E por vários minutos mergulho nessas histórias,
Com a mente borbulhando de atos de paixão
Entre pessoas sem nome
Que minha amiga, a Poesia,
Soprou-me sem que eu soubesse,
Jogando-me num mundo alternativo
Onde eles são de verdade,
E têm nome, identidade e CPF, mesmo fictícios,
E não apenas personagens que ela inventou...”
“Aproveitemos esta noite
Para nos encharcarmos de suor,
Abraços e beijos infindos,
Num vaivém incessante
De nossos corpos em brasa,
Tocando-nos de formas inesquecíveis,
Que em nossas memórias perdurem,
Arrancando de nós prazeres inéditos,”
“Com essa tua roupa rubra
E quase transparente,
O que queres que eu descubra
Nesse teu olhar indecente,
E nessa expressão sensual?”
“Por isto se vá, sem nem lembrar o que fomos,
De como se encaixaram nossos cromossomos,
Naquele relacionamento tão sensacional,
Bem antes de chegar nesse triste ponto final...”
“Coloco no céu o meu drone,
Sondando a noite à tua procura,
Procurando por todos os cantos,
Bares, restaurantes, ruas escuras,
Janelas abertas, becos e avenidas,
Sem encontrar nenhum vestígio teu,
E nem com telescópios eu te acho,
Eternamente oculta de mim,
Num desses mistérios da noite torpe,
Que há tanto tempo de mim te levou
E nunca mais devolveu...”
“O único remédio
Que aplico quase todo dia,
Para curar-me do tédio,
É embriagar-me de Poesia...”
“Pensei em dar o meu amor a você,
Mas o final desse filme eu já conhecia,
E certamente não haveria finais felizes,
Somente um copo cheio de desilusões...”
“In the unspoken words,
In the goodbye expressed in a look,
One question remained:
Why did these damn memories remain,
From that night when Love left me,
And never, never came back?”
ISBN | 9798863606873 |
Number of pages | 104 |
Edition | 1 (2023) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Coated Silk 90g |
Language | Portuguese |
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