25º livro de Poesia publicado pelo autor no Clube de Autores, juntando-se a:
1. OS OCEANOS ENTRE NÓS
2. PÁSSARO APEDREJADO
3. CABRÁLIA
4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI
5. SOB O OLHAR DE NETUNO
6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE
7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO
8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE
9. EROTIQUE
10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ
11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE
12. EROTIQUE 2
13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU
14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA
15. “SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”)
16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU
17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE
18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ?
19. OS TRAÇOS DE VOCÊ
20. STRADIVARIUS
21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR
22. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI
23. EROTIQUE 3
24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI
À disposição no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa ou digital. Este livro, a exemplo dos anteriores – à exceção de “SIMÉTRICAS”, que tem 200 poemas, contém 50 poemas, sendo a maioria deles profundamente líricos e românticos de cortar o coração, de fazer sonhar, ou de pura nostalgia, marcas registradas do autor. Algumas amostras:
“Navegando pelos oceanos em teu olhar, / Desvendo mistérios em tuas fontes, / Que aguardam um amor para os resgatar, / Espreitando em seus horizontes!
Meu barco revela os teus segredos, / Quando aporta em tua praia deserta, / E enquanto te exploram os meus dedos, / Minha paixão o teu desejo desperta!”
“Formo teu rosto, na chuva taciturna, / Que cai na janela durante a madrugada, / Depois de uma linda noite estrelada... / E, nessa nuvem de água noturna, / Sinto como por mágica o teu perfume, / E faço um silencioso queixume / Para a noite que te levou... /E essa saudade obscena / Desse louco amor que terminou, / Traz-me a tua lembrança plena, / Que no passado vive, e nele ficou...”
“Cada vez que nela penso, / Meus olhos se enchem de água, / Um reservatório de chuva imenso, /
Que de meus olhos deságua...”
“Num navio fantasma velejo / Por teus oceanos, cheios de desejo, / E escalo, sem equipamentos de alpinismo, / Teus picos túrgidos, rumo ao teu abismo! / E apaixonadamente me perco / Entre os imensos segredos / Que moram no fundo do teu mar, / E me entrego ao teu cerco, / Enquanto te exploram meus dedos, / Arrancando suspiros de teu luar!”
“Suas amigas jogaram um enorme debalde / De mágoa bem na minha cara! / Por que não beijam que me escalde / Sofrendo por esse humor que não sara?
Então sigo sofrendo sem quarar / Acertando a panela em cada quina / Quebrando meus poços sem me queixar / Até mesmo se colocar confuso de platina!”
“Quando as brumas mágicas se desvanecem, / Teu sonho se desliga de minha mente, / Mas tuas loucuras em mim permanecem, / Pois como esquecer o teu desejo latente?
Será que te lembras quando acordas / De todas as loucuras que fizemos? / Será que de nosso amor tu recordas, / E desses teus cansaços supremos?
Talvez, quando me olhares de frente, / Em mais um de nossos encontros diurnos, / Eu crie coragem para te contar finalmente / Que sei que é comigo que tens teus sonhos noturnos...”
“Esse meu cego coração é meio pirata, / E gosta de sofrer como boi no matadouro, / Onde é que já se viu, pensar que é de ouro / Um triste sentimento, que é feito de lata?”
“Lembrei-me da primeira vez que saímos, / Nós dois, tão jovens e inocentes, / Por uma noite inteira bebemos e rimos, / E me encantei pela brancura de seus dentes!
Lembrei-me do primeiro beijo, tão doce, / Nossas línguas trocando centelhas, / E mesmo que verão ainda não fosse, / Saíam fagulhas de nossas bocas vermelhas!”
“Veja você que coisa mais incrível, / Esqueci nosso amor inesquecível, / Coisa que nunca me pareceu possível, / Esse esquecimento implausível...”
“Ah, esse amor implacável, / Que se diverte em nos torturar, / Deixando uma paixão improvável / Dar-nos asas para sonhar...
Ah, esse amor insensível, / Que tenta sempre nos convidar / A embarcar em um amor impossível, /
Que nos deixe à beira de desabar...
Ah, esse amor inalcançável, / Tola ilusão que teima em se instalar / Em almas com fé inabalável, / Que sonham em voar num raio de luar...”
“Mas o que sei eu de eternidade? / Tudo o que sei é que um dia esta vida termina, / Tudo o que fica de nós é a saudade, / O resto, aos poucos o tempo extermina...”
“Estou enfeitiçado pela linda sereia, / Sei que preciso escapar, mas não quero, / Pelo menos até que termine a lua cheia, / E eu possa colher seu beijo que tanto espero...”
“Essas memórias são traiçoeiras, / Para que ficar lembrando um amor destroçado, / Para que remoer coisas que deviam ser passageiras, / De que adianta ficar sonhando com o passado?”
“Mas você apareceu sorrindo, / Alegre em me ver, e, com doçura, / Deu-me um abraço infindo, /
E um beijo com toda a ternura...
Puxou-me pela mão e me levou para dentro, / E, sem nem me perguntar onde andei, / Largou suas roupas na mesa do centro, / E jogou-me no sofá onde tanto a beijei...”
“Por que você não se atreve / A me surpreender com seu beijo mais doce? / Por que você não me descreve / O seu amor, mesmo se amor não fosse?”
“ “Quem é você?”, a moça perguntou, / E respondi: “Quem, eu? / Na rua, sou o responsável pelo show, / Sou aquele que o tempo esqueceu, / E foi ficando por aqui, / Sem vínculo nem documento, / Com esse maldito cheiro de pequi, / Que me rodeia em cada momento!” “
“O que esperas que eu te diga, / Porção rejeitada de mim? / Onde esperas que eu consiga / O que não colho em teu jardim?”
“Veja, era tanta paixão / Que em meu olhar não cabia! / Na Universidade do Coração, / Eu me graduei em Poesia...”
“Não seio que faço / Para te encantar, meu humor, / Se nádegas do que tento dá certo! / Ando com um monte de manchas coxas / De tanto bombar a cada passo, / Meus óleos andam cegos, que dor! /
Conciso ficar mais esperto, / Pois minhas panelas estão roxas...”
“Aquela coisa que sinto / Quando te vejo, / Será que é amor?
Aquele aperto no cinto, / Será que é desejo / Ou estupor?”
“Debaixo de tanta lua, / Iluminados por tanto luar, / Eu te deixo toda nua, / E nós nos amamos no mar...
Nosso ardor deixa pasmo / O dragão que passeia no luar, / E mais e mais me entusiasmo, / Até nos transbordarmos no mar...”
“Dispararam uma mala perdida, / Que passou rascando em minha cabeça, / E espatifou-se na rede atrás de mim!
O cheiro de pólvora evadiu minha vida, / Fazendo que nunca mais me estabeleça / Daquele disparo até chegar o meu marfim!”
“Mas agora é tarde demais, / Viramos apenas estranhos, / Não verei nunca mais / O amor nesses olhos castanhos...
Mas mesmo assim eu me lembro, / E essa dor infernal me tortura, / Como se amputasse um membro, / Ou sofresse de um mal sem cura...”
“Mal sei de você, mas tanto a quero, / E tento compreender a profundeza do mar / Que se esconde nesse olhar tão sincero / Que cativou o meu coração milenar!”
“Depois do último pôr do Sol, / Depois que cair a última bomba, / Não haverá mais eu e você, / Somente um planeta destruído, / Coberto de poeira radioativa, / Morto! Como nós dois...”
“A magia voa pelos ares, explícita, / Na gaivota que afunda no mar, / Nas cores da Natureza, solícita, / No amor que ilumina o teu olhar...“
“O que foi que aconteceu conosco, / Como o sonho se tornou pesadelo, / Quando o amor se tornou tão tosco / E as chamas se converteram em gelo?”
“Tenho tantas histórias / Para contar, mas não conto, / Pois delas jurei segredo / E a ninguém mais interessam.”
“Já nos demos adeus tantas vezes, / Que já virou até brincadeira, / Fizemos isto quase todos os meses, / Sem acreditarmos ser pela vida inteira!”
“Quero ficar contigo, enquanto vida me reste, / Sob a proteção de teu olhar enamorado, / E curtindo cada instante o amor que me deste, / A maior bênção que ganhei como legado...”
“Assim éramos nós dois, amantes inseparáveis, / Sempre juntos, nos amando em cada canto, / Passando as noites em batalhas memoráveis, / Compartilhando aquele amor que era tanto...”
“Esse teu olhar pecaminoso / Revela-me coisas que pretendes cumprir / Nesse primeiro encontro tão saboroso / Por esse teu jeito peculiar de sorrir”
“Enquanto eu me debato / Contra essa escuridão, / Que inutilmente combato / Nesse interminável verão, / A dor que me acompanha / Fica me olhando de lado, / Com uma inércia estranha, / Sem ligar para esse desvairado / Amor que não vê que acabou, / Nesse estupor que não passa, / Na tristeza que de longe me olha, / Na solidão que à noite me abraça, / Nesse pranto que meu rosto molha,”
“Eu te amava nesse piano revolto, / Velava teu outono todas as madrugadas, / E enquanto comias a sono solto, / Eu te olhava, com as cruzes apagadas...”
“O que esperas, dessa forma patética, / Ser resgatada por um príncipe encantado? / Hoje príncipes são só uma licença poética, / Vivendo em contos de fadas do passado!”
“Quem sou eu para me indignar, / E lhe dizer coisas que não quer escutar, / Se isto nem sequer lhe importa, / Se não liga se minha cachorra / Está doente ou está morta? Sei que para você tanto faz que eu morra, / Ou simplesmente desapareça, / Como um pernilongo zumbindo em sua cabeça, /
Enquanto tenta em vão sonhar / Com alguém que talvez nunca irá chegar!”
“Quando você abandonou a minha Poesia, / Por que minha inspiração a esqueceu? / Quando meu coração se tornou uma sala vazia, /
Em que momento deixamos de ser você e eu, / Por que de repente em meu olhar chovia, / Em qual verso o meu amor por você morreu?”
“Na Palestina, Síria, Sudão, Somália, Nigéria, / A guerra não cessa, num caos eterno, / A carnificina condena milhões à miséria, / Populações inteiras à beira do inferno!”
“Quero conhecer quem das drogas salvou a um irmão, / Estendendo-lhe a mão quando ele mais precisava, / E também saber das pesquisas para curar as doenças, / Quero ver quem ganhou o prêmio de mais linda canção, / Não quero reportagens sobre quem matou quem amava, / Mas ouvir matérias cheias de poéticas licenças!”
“Isto não é atitude para uma dama, / Aliás, não pareces ser uma, / Parece mais que teu domínio é uma cama, / Uma dama de colônia barata não se perfuma!”
“Quem foi o maldito / Que jogou uma barata viva / Dentro de meu prato de sopa? / O infeliz devia saber / Que não se mexe com quem está quieto, / E nem se deve colocar / Sangue no olhar de um miúra!
Esse esquisito / Vai levar um soco na gengiva / E vou enfiar uma estopa / Até sua goela para aprender / Que tudo tem seu estopim secreto / E não se deve provocar / Alguém até o ponto de fervura!”
“Isto não bode ficar assim, / Alguém tem que pagar o prato! / Por favor, alguém contra para mim /
Como foi que anoiteceu esse fato...”
“Nosso primeiro encontro foi incrível, / E encheu de versos minha imaginação, / Mas agora não sei se será possível / Relegar-te ao limbo de uma mera ilusão!”
“Só o verdadeiro amor resiste, / Quando tudo o mais se arruína, / Quando toda a tristeza persiste, /
Quando a desilusão te domina...”
“O quibe aconteceu com você / Para não ir se desencontrar comigo, / Pois não pareceu e me deu o cano? / Fiquei em casa insistindo TV, / Comendo bombons de trigo, / E trincando com meu bichano!”
“Quando pensavas em me contar / Que tens uma vida secreta, / E, quando a cidade está quieta, / Sais pela noite a procurar / Bandidos e assassinos à solta, / Nesta cidade revolta / Que insiste em nos machucar?”
“Tempos atrás, eu me roguei de ponta / Na homessa que teu olhar continha, / E agora a maldade de mim toma conta, / Por tua ausência que se entornou tão minha!
Em teu colo, meus olhos se cerziam, / Tuas roxas grossas me assombravam, / Tuas pernas oblongas me apeteciam, / Espremia quando nossos olhos se encontravam!”
“Our love story came so fast, / And I wonder why / We have a beautiful past, / A solid love sculpture, / But not a future! / Our love is destined to die, / Our destiny is written on the stars / A thin line in the sands of Mars, / Since the day we’ve met, / And there's nothing we can do about that, / Except start to cry...”
ISBN | 9781549756177 |
Number of pages | 87 |
Edition | 1 (2017) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Uncoated offset 75g |
Language | Portuguese |
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