
Em que categoria nos encaixamos: triângulos ou círculos? Como na vida, as circunstâncias e a força de terceiros nos transformam e nos levam a atitudes para que possamos atingir ideais pré-determinados... Como seria uma vida sem categorias, sem círculos, sem triângulos — apenas sendo quem realmente são? Suas atitudes são desejos próprios ou o ímpeto da conformidade? A humilhação está imposta, mas o jogo pode virar...
Renatha, essa menina/mulher criativa, usa sua imaginação perspicaz para criar figuras que disputam entre si o espaço que ocupam e lutam pela sobrevivência. Qualquer semelhança com a humanidade seria mera coincidência...
Fabi Zucco (Médica)
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Se algo pode ser dito sobre Triângulos: o último banquete, de Renatha Pessoa, é que se trata de algo bastante original. Uma experiência literária própria e corajosa, onde o simbolismo das formas geométricas ora aponta para o psicológico, ora para o social num mundo cheio de caos e fúria. Concomitantemente, esse mundo feroz é ordenado e pasteurizado, padronizado por normas, notas e regulamentos de todo tipo, que surgem e desaparecem sem explicação ou questionamento, um mundo frio e insípido que não chega a fazer sentido nunca, mas que recupera sua inteireza nos momentos de rituais de dor e morte, um mundo onde a rainha louca de Alice venceu completamente.
Everton Nobre
Number of pages | 120 |
Edition | 1 (2025) |
Language | Portuguese |
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