Desde os primórdios da humanidade nos questionamos sobre a origem da vida, as razões da nossa existência e o que fazer para conservar uma saúde plena e a longevidade. No entanto, vivemos um drama constante neste novo século. Como combater uma doença invisível a olho nu, uma verdadeira guerra mental, uma crise, muito mais grave que as perseguições religiosas no Oriente Médio e mais estarrecedora do que uma temível Terceira Guerra Mundial?
É a crise EXISTENCIAL dos dias atuais. Não bastava a crise no mundo islâmico, no mundo hebreu, no mundo da ciência, as catástrofes da natureza, a corrupção vergonhosa e descarada e as epidemias alarmantes, o que observamos - estarrecidos e indiferentes - é a crise do ser humano consigo mesmo com reflexos no seu mundo exterior. Uma batalha interior implacável desencadeada pelo vazio, pela infelicidade e pelo medo, cujo inimigo mortal a ser vencido é, antes de tudo, suas próprias imperfeições.
Todos os dias, enfrentamos, fugimos ou driblamos os vilões das doenças, a epidemia das drogas, da velhice e da morte numa corrida incansável pela felicidade fora de nós mesmos. Camuflando conflitos através do consumismo e da personalidade mascarada do mundo de faz-de-contas da nova era midiática, nos tornamos a sociedade dos loucos e viciados em remédios para dormir, remédios para acordar, para trabalhar, para malhar, para se divertir, para enfrentar a dor da perda, para engolir “sapos”, enfrentar o desemprego ou uma rejeição.
A verdade, é que vivemos o caos de uma pseudofelicidade de superfície: maquiada, envernizada, sem essência, sem norte e sem sentido algum. Anestesiando as verdadeiras emoções e camuflando a tristeza nos falsos sorrisos dos selfies nas redes sociais, vamos sobrevivendo como almas penadas ou tenebrosos zumbis vagando pelos bastidores da própria história de vida. Como meros espectadores, não fazemos parte do enredo e chegamos à conclusão de que a humanidade está mais doente do que nunca!
Mas nem tudo está perdido. O que temos para hoje é o início de uma viagem ao túnel do tempo para mergulhar nas águas profundas das questões sobre saúde-doença que vão desde a antiguidade até os dias atuais, com várias paradas em cada uma das estações da mente humana. Esta dimensão aponta caminhos, trilhas e desvios para driblar o carrasco das doenças que assolam o corpo, a mente e o espírito da humanidade no século XXI e uma compreensão integral sobre a saúde e nos permita uma conexão segura aos portais da renovação vital e da felicidade, bem longe das enfermidades.
Então, comecemos nossa viagem. Apertem os cintos, senhores passageiros!
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