Meu sonho, quando criança, era ser chacrete e escritora.
Uma pena que o Chacrinha não aceitava criancinhas no cast e assim perdi minha grande chance de rebolar para as câmeras coberta de brilhos.
Fui ser Redatora publicitária em agências e, 25 anos depois... PUF. Caí doente com um burnout violentíssimo.
Quando seu cérebro desliga a chave-geral e você é obrigada a se reinventar, aprende que chega de virar noite trabalhando.
Chega de pressão assassina.
Chega de desespero pra tentar adivinhar o que diabos o cliente quer mudar dessa vez, meudeusdocéu.
É hora de você olhar no espelho e descobrir em que momento você perdeu a alegria. E eu perdi a alegria quando tive medo de arriscar uma carreira como roteirista e optei em continuar mantendo meu status de "pessoa que deu certo na vida".
Então, agora, vale o sonho. A alegria como GPS. É hora de usar meu talento para escrever coisas ajudem as pessoas... e que as deixem felizes.
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