26º livro de Poesia publicado pelo autor no Clube de Autores, juntando-se a: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. “SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 24. EROTIQUE 3 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO. À disposição no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa ou digital. Este livro, a exemplo dos anteriores – à exceção de “SIMÉTRICAS”, que tem 200 poemas , e "EROTIQUE 3", que tem 60 -, contém 50 poemas, sendo a maioria deles profundamente líricos e românticos de cortar o coração, de fazer sonhar, ou de pura nostalgia, marcas registradas do autor. Algumas amostras: “Para te contar de minhas doces ilusões, / Preciso invadir o castelo onde moras, / Mas como ludibriar os sinistros dragões / Que te vigiam em todas as horas?”
“O vento não para / De me soprar Poesia / Que lindos versos ele prepara / Nessa noite tão fria”
“Pedaços de mim foram espalhados / Nas ruas mágicas por onde nosso amor passou, / E depois do fim ficaram relegados / Às lembranças trágicas que você me legou...”
“Enquanto a devassidão mostra suas garras, / Nessa madrugada sangrenta e tão densa, / Docemente me beijas e me agarras, / Em nossa cama aconchegante e imensa...”
“Sem uma palavra, eu te abraço bem forte, / E vejo que me apertas ainda mais, / Não dizes nada, e nem precisavas, / Tanta tristeza não há quem suporte, / A saudade às vezes dói demais, / Como resistir ao retorno de quem amavas?”
“Por que essa lágrima presa em teu olhar, / Que teima em não se desprender / E se recusa a suavemente escorrer, / Para tua infinita tristeza não revelar?”
“Por que você não me cala / Com um beijo faminto como uma bala? / Por que você não me cura / Dessa minha insaciável loucura?”
“Em teus olhos desesperados eu vejo / A solidão, onde antes morava o desejo. / Quando foi que eu te esqueci, / Mesmo se estás ao meu lado? / Quando foi que te perdi / E te deixei presa ao passado?”
“Carros passam voando pelas avenidas, / Levantando folhas, flores e vidas, / Levando junto com eles suas histórias, / Lembranças caóticas e transitórias,”
“Foi por uma noite somente / O pouco amor que me deste / Mas que lembrarei eternamente / Enquanto vida me reste”
“A prima Vera avisou que está para chegar, / Mas mediu para não me preocupar, / Pois ficará semente por três meses, / Defunto com seus irmãos siameses, / O invento, o frescor e as flores, / Enchendo o Raimundo de cores, / E espelhando por aí a alegria, / Os risos, os bisonhos e a fantasia”
“Todo solitário tem uma paixão secreta, / Que veio e partiu sem deixar endereço, / Deixando de herança essa dor indiscreta, / Da qual o coração partido é o preço!”
“Eu vi, senhor viajante, e nunca mais me esquecerei / Daquele dia amaldiçoado em que dois demônios se cruzaram, / E o demônio mais antigo venceu a batalha...”
“Esta palavra está presente, profana, / Onde quer que haja verba pública, / Lá está ela, a reinar soberana, / É o maior bastião da República!”
“Você passa e nem me olha / Estou ali mas você nem percebe / Nem vê a lágrima que minha face molha / Por quem não merece o vinho que bebe”
“Entre teus braços de pedra / Entre os quais não medra / Nenhuma ternura por mim / E entre teus dentes de marfim / Juro que vi presas pontiagudas / Que em meu pescoço estudas / Cravar sem qualquer compaixão / Enquanto por ti morro de paixão”
“Foi por você que joguei confete, / Nas tolas asas de uma ilusão, / E você me fez de marionete, / E agora fica aí nessa azaração?”
“Esse teu sorriso, / Cálido e cheio de amor, / É tudo de que preciso, / Nessas jornadas de pavor, / Em que vago pelas noites escuras, / Atrás de bandidos e balas,”
“Hoje, amanheci diferente, / Louco para chutar o pau da barraca, / Querendo passar um dia que seja / Sem essa bosta de politicamente correto, / Mesmo porque não vou conseguir parar de rir, / Até que algum energúmeno me explique / O que há de correto em um político!”
“Não percebi que você era a própria Poesia, / E a procurei por aí, tolo e hesitante, / Sem ter nunca sequer reparado / Na paixão que você me escondia...“
“Mas nunca mais houve nós dois, / E nunca mais aquela magia se fez, / O que havia não ficou para depois, / O que houve antes, não houve outra vez...”
“Bem que eu gostaria que virasses devassa, / E me revelasses tuas fantasias mais indiscretas, / Para inventarmos uma brincadeira que nos satisfaça, / E que realize as nossas taras mais secretas...”
“E por deixar morrer a paixão, / E depois não mais cultivar / A chama que devia ser eterna, / Mas é frágil, / Delicada, / E quando se apaga / Nunca mais se acende, / Só espalha fagulhas / Até se extinguir por completo, / Inerte, / Despedaçada! / A verdade é que o amor não morre, / Ele é assassinado...”
“Não podes ser fruto de imaginação somente, / És tão real, sei que existes por aí em um canto, / Não podes ser um produto da minha mente / Para enfeitar meus sonhos com teu encanto...”
“Por que ouço às vezes no vento um murmúrio, / E nele reconheço aquela tua voz cálida, / Por que às vezes pisca a lâmpada de mercúrio, / E vejo do outro lado da sala tua face pálida?”
“Os bandidos alegam inocência, / Como se inocentes pudessem ter sido, / Como se pudessem ser inocentados / Por um milagre qualquer da ciência!”
“Tanta volúpia e paixão que viveram / Ninguém conseguia entendê-las, / Até que de tanto amor morreram / E foram se amar entre as estrelas...“
“E eu te abraço tão forte, que mal respiras, / E nesse abraço o teu peito se funde ao meu, / Mal noto quando cai ao chão a roupa que vestiras, / Pois num infinito beijo meu coração se junta ao teu...”
“Será que você é alguma artista, / Que eu tenha visto em um filme francês? / Tenho medo de que você suma de vista, / E nunca mais eu a encontre outra vez!”
“Quero ver se descubro / Qual segredo se esconde por trás / Nessas manhãs de outubro, / Sobre o qual li muito tempo atrás.”
“Já não terei mais amor para lhe dar, / Nem mais sonhos para lhe contar. / Já não tenho mais tempo para viver, / Serão tão poucos dias até morrer...”
“Não adianta querer me pressionar / Nem vir com perguntas indiscretas / Pois jamais irei lhe revelar / As minhas memórias secretas”
“Entre fogueiras escondidas em subterrâneos, / Serão lidos os versos dos escrevinhadores do futuro? / Poemas líricos trarão de volta sorrisos espontâneos, / Trarão de volta em meio ao horror o amor mais puro?”
“A partir de então, só escrevo versos tristes, / Pois tristeza é só o que em minha frente vejo, / E percebo que mesmo de longe me assistes, / Desfilar melancolia onde antes só havia desejo...”
“Mas não se preocupe, são negócios apenas, / Vamos nos falando todo dia pelo Whatsapp, / Sei que sentirei de você saudades obscenas, / Pois de amor como o nosso não há quem escape!”
“Mas já era então dia claro, e abri os olhos, / Voltando à rotina de sempre, uma nova procissão a acompanhar, / De dias que se desdobrarão, cheios de vida e mistérios, / Até o dia em que chegar a minha hora / De partir sem destino rumo às estrelas...”
“Esse pobre coração desvairado / Não enxerga nenhum sinal de perigo / Adora caminhar em campo minado / Em território inimigo!”
“Ao meu lado estás, minha amada / Com tua linda cabeleira ao vento! / Adoro ouvir a tua mágica risada / Nesses lindos sonhos que frequento.”
“Nesta nossa paixão imensurável, / Nada pode nos impedir de sonhar, / Amando-nos nessa emoção impensável, / O amor que explode antes do mundo acabar!”
“Como é que você pretende / Fazer com agora eu ignore / Essa saudade que transcende / A dor, por muito que me aflore!”
“E agora o que vou fazer / Para poder te esquecer? / O que é que eu faço afinal / Pra te dizer que estou mal? / E agora com quem reclamo / Pra te dizer que te amo?”
“Eu não quero mais ser triste assim, / Cansei de chorar as minhas penas! / Quando você terá saudade de mim, / E daquelas nossas noites obscenas?”
“Que cor terá o amor? / Será que ele é amarelo, / Ou talvez seja furta-cor, / Ou de um verde singelo! / Talvez seja negro como breu, / Ou branco como a neve, / Ou colorido como um beijo teu, / Que em meus lábios pousou tão breve!”
“Foi ao me dar a mão / Que você se deu a conhecer / Desse toque nasceu a paixão / Que durará enquanto eu viver”
“No estranho jogo do amor, / Mais se perde do que se ganha, / Esse nosso coração sofredor, / Que menos bate do que apanha!”
“Ando seco para te dar um beijo, / Ou comer goiabada com queijo, / O que vier primeiro! / Ando doido para te levar para a cama, / Para acender tua apagada chama, / Por um fim de semana inteiro!”
“Talvez neste instante finalmente descubras / Que nos sonhos meus que sempre frequentas / Beijam-se, famintas, as nossas bocas rubras / Sedentas e ansiosas por paixões violentas!”
“Em algum desses anos febris / Iremos passear em Paris, / E quando subirmos na Torre Eiffel, / Colherei um beijo teu como troféu. / E às margens do Rio Sena, / Em uma noite plena, / Confessarei que te amo, / Enquanto uma lágrima derramo, / E teus olhos umedeces, / Como se disso não soubesses...”
“Que perfume usas, / Qual é o teu mistério, / Serás uma fada / Ou uma feiticeira? / Minhas noites ficaram confusas / E eu, tão aéreo, / Olhando para o nada, / Ou para tua fogueira, / Cujas chamas me apagam, / Como se fossem de gelo, / E me enfeitiçam / Pela primeira vez!”
“Please tell me why / You didn’t ever see / The love I feel / A poem with more than a rhyme / A feeling so strong your heart would fill / Until the end of time”
ISBN | 9781549920059 |
Number of pages | 105 |
Edition | 1 (2017) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Uncoated offset 75g |
Language | Portuguese |
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