A origem da palavra brega remonta a tempos de antanho, há séculos. Surgiu com um marechal alemão que, foi um mercenário na Guerra de Restauração (A Guerra de Restauração foi um conjunto de confrontos armados travados entre o Reino de Portugal e a Coroa de Castela, desencadeados após o início da Guerra dos Segadores (ou Sublevação da Catalunha), e que se estenderam por um período de 28 anos, entre 1640 e 1668. Os confrontos tiveram início no golpe de estado da Restauração da Independência de 1 de dezembro de 1640 — que pôs fim à monarquia dualista da Dinastia Filipina iniciada em 1580 — e terminaram com o Tratado de Lisboa de 1668, assinado em nome de Afonso VI de Portugal e Carlos II de Espanha, pelo qual ficou definitivamente reconhecida a independência do reino de Portugal), lutando por Portugal chamado Friedrich Hermann von Schönberg, Frederico Armando de Schomberg ou em alemão Friedrich Hermann von Schönberg (Heidelberg, 16 de Dezembro de 1615 - 1 de Julho de 1690), duque de Schomberg e Conde de Mértola, foi um general alemão que, contratado pelo Conde de Soure, em 1660, veio para Portugal reorganizar o Exército Português, tendo contribuído para algumas vitórias como a Batalha do Ameixial e a Batalha de Montes Claros, em 1665. Teve algumas desinteligências com o 3º Conde de Castelo Melhor e com o Marquês de Marialva.
Segundo o seu biógrafo australiano Matthew Glozier, era “o mais hábil soldado do seu tempo”. Schönberg ao chegar em Lisboa para lutar na Guerra de Restauração teve o nome aportuguesado para Schönberga, ao mesmo tempo no Brasil na época existia um governador da capitania de Pernambuco, Gerônimo de Mendonsa, que era muito parecido com Schönberga de Lisboa, eles usavam aqueles mesmos bigodes estufados, esse governador da capitania de Pernambuco no século VII, aqui no Brasil era chamado de Schönbrerga, foi então, que teve início o abrasileiramento da expressão (brega) e como ele era um governador não benquisto e era conhecido como mulherengo, que gostava de beber, daí surgiu a expressão Schönbregar, o cara que gostava de bebida, gostava de “garanhar”, nos anos cinquenta, aquele local onde as pessoas iam beber e “garanhar” possou a se chamar de brega e as músicas que tocavam nesses locais, música de brega. Então chegamos no início dos anos oitenta o que era música de brega passa a ser chamada de música Brega, numa já distante referência ao Friedrich Schönberg lá do século VII na Alemanha. (Pesquisador: Paulo Cesar de Araújo)
Number of pages | 257 |
Edition | 1 (2022) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Uncoated offset 90g |
Language | Portuguese |
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