Se nesses tempos, principalmente, rir é o melhor remédio, No Urologista tem, em cada conto,
uma dose necessária e imediata para esquecermos de todos os problemas.
Reunindo hilárias histórias do cotidiano, o autor, que não perde a piada, lava a nossa alma e
desopila o fígado de tanto fazer-nos rir.
Sabe aquela situação desagradável, que a saia fica tão justa que, se soltarmos um pum, ela
rasga? Pois é isso o que o autor, com sutileza, consegue fazer: transformar o que está péssimo
numa boa dose de muito humor.
O conto que dá o título ao livro, por exemplo, foi algo que lhe ocorreu pessoalmente, quando
esteve, pela primeira vez, no consultório de um urologista para fazer o exame da próstata.
Mas, ao invés de se comportar como todos os outros pacientes à sua volta – caras de
desesperados, vontade de saírem correndo – pediu um papel e uma caneta à secretária, e
escreveu esse conto, que lhe deu o Prêmio do Concurso Literário de Contos de Humor da
Cidade de Porto Seguro, na Bahia, de 2009.
O prefácio é de Maurício Menezes, o jornalista e redator de humorismo das rádios mais
conceituadas do Rio, que, por incentivá-lo a continuar escrevendo humor, fez com que o
levasse, pouco tempo depois, a escrever Várias Maneiras de Provocar um Ataque de Nervos
num Professor – uma coletânea de situações também hilariantes na sua vida de professor e
diretor de escolas -, que tem sido, no gênero, um dos mais vendidos nas bienais do livro.
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