Segunda edição - revisada e ampliada
Próxima a São Pedro de Alcântara, Santa Isabel foi a segunda principal colônia alemã fundada na região da grande Florianópolis. Anterior a Blumenau e Dona Francisca (Joinville), detêm o título da primeira comunidade evangélica em terras catarinenses.
As semelhanças iniciais com São de Pedro de Alcântara incluíram uma população predominantemente de origem renana, o abandono dos recém-chegados na cidade do Rio de Janeiro e depois em Desterro, bem como a demora para o deslocamento até os terrenos de relevo acidentado cobertos de mata nativa e sem estradas de acesso.
Por mais de uma década essas famílias permaneceram praticamente sozinhas, até a chegada de novas levas de colonos a partir de 1860, vindos diretamente da Europa (principalmente da Renânia-Palatinado, da Renânia do Norte, da Vestfália, de Luxemburgo e dos Países Baixos), ou relocados das fazendas de café na serra fluminense (originários da Turíngia), tornando sua população mais diversificada culturalmente.
Com a administração unificada à colônia Teresópolis em 1865, a região passou por um período de estabilidade e desenvolvimento econômico até a emancipação de ambas as colônias em 1869, que resultou na retirada de subsídios e funcionários, lançando seus habitantes à própria sorte.
A então ex-colônia Santa Isabel se estendeu nas décadas seguintes para o oeste, de modo que sua influência compreende todo o trajeto entre a capital e a cidade de Lages, na serra catarinense, abrangendo ainda o alto vale do Itajaí.
A presente obra traz dados genealógicos referentes a essas famílias pioneiras e contribui para a história da formação dos municípios de Águas Mornas, Santo Amaro da Imperatriz, Rancho Queimado, Angelina, Anitápolis, Alfredo Wagner, Bom Retiro, Ituporanga, Agronômica, Aurora e Rio do Sul.
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