Tal como foi descrito no trabalho “A verdade não contada no caso Maria da Penha, sob a luz do sol nada permanece oculto”, do qual este é a continuação, depois de todo o cenário dantesco montado no poder judiciário cearense para a condenação de um inocente, descrevemos neste trabalho seu pagamento da pena inicialmente sob o regime fechado num estabelecimento de segurança máxima, Instituto Penal Paulo Sarasate – IPPS no Estado do Ceará, na Colônia Agro-pastoril do Amanari e no Complexo Penitenciário Dr. João Chaves.
Se pensar que aumentando o contingente policial, construindo mais presídios e elevando seus muros, diminuirá a criminalidade, é apenas uma ilusão, um sonho e a realidade isto demonstra. E as autoridades sabem disso. Ainda pior quando uma grande maioria daqueles funcionários públicos, responsáveis pelo bem-estar dos detentos, é bandidos com farda, drogas, armamento e poderes para matar e que transgredindo no dia-a-dia, suas funções constitucionais passam a exercer a tortura e a chantagem institucionalizadas e a serem elementos atuantes no tráfico de armas e de drogas, dentro e fora dos estabelecimentos penitenciários.
Os representantes do Estado brasileiro continuam a manipular e enganar o povo, pois é evidente de que o Estado prefere perseguir, a capturar e encarcerar pessoas deixando-as amontoadas nos institucionalizados estabelecimentos onde almas em conflito terminam se exterminando. Os poucos sobreviventes quando retornam à sociedade se encontram transformados em “feras feridas” que não havendo recebido nenhum tratamento, acompanhamento nem recuperação para sua ressocialização passam a agredir com maior violência à sociedade. ”O bandido pode até adiar sua vingança, mas jamais a esquece!”.
Number of pages | 610 |
Edition | 1 (2010) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Uncoated offset 75g |
Language | Portuguese |
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