Esta obra é um relato de memórias autobiográficas de um policial federal brasileiro, durante quarenta anos de atividade profissional. Sua história se entrelaça com a vida de muitos policiais, as experiências adquiridas, os erros cometidos, os medos enfrentados, as frustrações, as dificuldades pessoais e financeiras, os relacionamentos, as injustiças, a família, o amor pela profissão e a busca da espiritualidade. Cada cicatriz que um policial adquire ao longo de sua vida, é uma marca permanente de sucesso ou fracasso.
Nenhum de nós é tão bom que não cometa erros e nem tão ruim que não possa melhorar. Quando somos jovens e vivemos no conforto da casa de nossos pais, temos pouca consciência das dificuldades que uma vida independente pode representar. Gritamos por liberdade, sem consciência de quanto isso pode nos custar, como se a liberdade nos proporcionasse o direito de fazer o que queremos. A polícia é uma escola de vida, que pode nos transformar em herói ou vilão, tudo vai depender daquilo que alimentamos em nosso coração. Ser policial, é viver entre dois extremos, de um lado a espada, representando as obrigações de expugnação em defesa da sociedade e do outro a cruz, representando o sacrifício pessoal, necessário ao exercício da profissão. Entre esses dois extremos se encontra a espiritualidade, nossa fé no Criador, cuja busca e desenvolvimento, podem nos auxiliar a ter uma vida mais equilibrada e feliz.
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