101º livro do autor, todos eles publicados pelo Clube de Autores, exceto "POETICAMENTE TEU", da Coleção Prosa e Verso 2018 da Prefeitura de Goiânia:
1. OS OCEANOS ENTRE NÓS
2. PÁSSARO APEDREJADO
3. CABRÁLIA
4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI
5. SOB O OLHAR DE NETUNO
6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE
7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO
8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE
9. EROTIQUE
10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ
11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE
12. EROTIQUE 2
13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU
14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA
15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA)
16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU
17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE
18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ?
19. OS TRAÇOS DE VOCÊ
20. STRADIVARIUS
21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR
22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS
23. EROTIQUE 3
24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI
25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO
26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM
27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA
28. EROTIQUE 4
29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS
30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER
31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE)
32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE)
33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS
34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI
35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU
36. OS VÉUS DA NOITE
37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON
38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO
39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA
40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas)
41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA
42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE)
43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS
44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS
45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU?
46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA
47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI?
48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR
49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR
50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON
51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE?
52. UM VERSO SUICIDA
53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM
54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE
55. EROTIQUE 5
56. O LADO NEGRO DA POESIA
57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO
58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS
59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO
60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA
61. POETICAMENTE TEU
62. AQUELA NOITE DO ADEUS
63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE
64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU
65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON
66. PASSAGEM PARA A SAUDADE
67. A PORTA DA SOLIDÃO
68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS
69. EROTIQUE 6
70. CIRANDA POÉTICA
71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI
72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI
73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA
74. A NOITE IMENSA SEM ELA
75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS
76. PORÕES E NAUFRÁGIOS
77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI
78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU
79. CRONOS ENLOUQUECEU!
80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS
81. SOMBRAS QUE RESTARAM DE NÓS
82. EROTIQUE 7
83. A CAIXA DE TINTAS DE DEUS
84. PONTES PARA LUGAR NENHUM
85. VELAS SOLTAS AOS VENTOS SOLARES
86. HISTÓRIAS QUE A NOITE NOS TRAZ
87. VESTÍGIOS DE UM FOGO QUE SE APAGOU
88. ARTÍFICE DE VERSOS
89. O TEMPO, ESSE CARRASCO
90. OLYMPUS: LIVRO IX – ESPARTA
91. ESSA SOMBRA EM TEU OLHAR
92. OS OLHOS MÁGICOS DA POESIA
93. VERSOS QUE JAMAIS ESQUECI
94. LÁGRIMAS PROSCRITAS
95. EROTIQUE 8
96. UMA HORA ANTES DO FIM
97. POR TRÁS DA MÁSCARA BRANCA
98. PER...VERSOS AO ANOITECER
99. SOB O OLHAR DE UM POETA
100. TODOS AQUELES VERSOS DE AMOR
Alguns trechos:
“Apenas um deles que escapou do massacre, / Um único poema sobrevivente, / Daqueles contos de amor despedaçados, / Que guardei numa caixa com um lacre, / O sepulcro de uma paixão que morreu brutalmente...”
“Mas esses pensamentos extravagantes / Causam-me às vezes calafrios, / Por inventarem histórias proibidas / Sobre insuspeitados amantes, / Que disfarçam seu fogo sob olhos frios, / / Disfarçando suas taras escondidas, / E podem pensar que, nesses falsos versos, / Estou contando suas histórias reais,”
“Tenho um pouco de quase tudo, / E quase tudo de nada, / Devia ser um caso de estudo / Essa minha Poesia aloprada,”
“Meus poemas têm um que de absurdo / (E este fato eu nunca nego), / E outro tanto de exagero, / Mas ao barulho da vida não fico surdo, / E à violência das horas não fico cego, / Relatando todas as coisas com esmero, / Contando-as em detalhes perfeitos,”
“Nesses inúmeros poemas apaixonados, / Que mostram como te venero, / A te olhar com esse jeito atrevido / E esse desejo profundo, / Jamais esmaecido, / Não importa quantas vezes gire o mundo...”
“E esses buracos vão se alastrando, / Círculos concêntricos de ausência, / Para os quais não há tratamento, / E, à medida que os buracos vão aumentando, / Cada vez com maior frequência, / O coração bate cada vez mais lento,”
“Esse seu olhar que vejo, / Carregado de desejo, / Que aos meus frêmitos pede acesso, / Num convite expresso, / Para explorar os seus mundos, / Em mergulhos profundos, / Numa voraz aventura, / Com laivos de loucura,”
“As rampas se ergueram, / Os seres celestes e os escolhidos entraram nas naves, / E as portas se fecharam. / Pouco depois, as naves partiram, / Deixando para trás um mundo sem juízo e sem perdão. / Foi pouco depois que explodiu a primeira Bomba...”
“Essa melancolia inaudita / Que minha mente seduz, / Minha alma habita, / E em minhas mãos introduz / Esses poemas tão belos, / Mas com um quê de saudade,”
“Ao ver o tamanho do estrago / Naquele ferro-velho sem solução, / Uma lágrima sorrateira brotou / No altar de minhas desilusões, / Mas ninguém a notou, / Exceto a noite!”
“E nem preciso fazer nada disto, / Para saber que um dia te encontrarei, / E nos reconheceremos instantaneamente, / Tu me olharás e dirás: ‘Eu te conheço!’, / E eu responderei, sem pestanejar, / Olhando fixamente em teu rosto, / Com a voz embargada de tanta espera: / ‘E eu te amo!’...”
“Desabotoavas a blusa que usavas, / Bem devagar, / Avaliando o impacto que me causavas, / Que mal me deixava respirar, / A cada pedaço de tua pele sedosa / Que surgia entre as rendas, / Cada vez mais maravilhosa, / A mais aguardada das prendas...”
“Não foi por falta de aviso, / Eu lhe disse várias vezes / Que a solidão é inevitável, / Se não se fizer o que é preciso, / Eu lhe falei, quase todos os meses, / Que a ideia parece adorável,”
“Essa paixão intermitente / É agora o nosso espelho, / Nos dias que virão pela frente, / Respirando só por um aparelho!”
“E naquele dia mágico, tudo aconteceu em instantes, / Nada nunca mais foi como antes, / Saímos do shopping já de mãos dadas, / E, depois disto, em nossas noites apaixonadas, / Sou teu escravo, e és minha serva, / Nessa aventura sem fim que o amor nos reserva...”
“Astros um em volta do outro a girar, / Nós dois juntos somos um vulcão ativo, / Nossas histórias, uma na outra se encerra, / Loucamente apaixonados, / Aprendendo juntos a conjugarmos o verbo amar...”
“Penso que nada mais sinto por você, / Exceto tristeza, / Ao vê-la assim solitária, / Escondendo uma lágrima furtiva, / E pensando que ninguém a vê, / A expor sua fraqueza, / Com essa lágrima temerária, / Que rola abrasiva / Por sua face, que a rejeita...”
“Estava ao léu, / Cultivando tristezas de toda sorte, / Naquele dia assustador, / Quando te vi pela primeira vez, / Então, desceu do céu / Uma voz forte, / Dizendo: ‘Faça-se o amor’, / E o amor se fez...”
“Tenho pena de você, / Com essa cara infeliz, / Parecendo muito mais velha / Do que na verdade é, / Cabelos desgrenhados, / Precocemente grisalhos,”
“E minha alma inunda, / Inapagável, / Cobrindo-a como uma membrana, / Que se expande, / Irremovível, / Até que a Primavera a expulsa, / Junto com essa tristeza tão grande, / Que se espalhava, irresistível, / Brincando comigo de roleta russa...”
“E, ao final de horas de volúpia e prazeres, / Beija-me pela última vez, com paixão, / Antes de em meus braços adormeceres, / Na primeira noite de muitas outras que ainda virão...”
“Encaramo-nos sem acreditarmos / Que finalmente nos encontráramos, / Então, segurei os seus ombros, / E nos encaramos, por alguns minutos, / Trocando relâmpagos com o olhar, / Onde brotavam tempestades cósmicas,”
“Nessa peça de teatro que chamamos de vida, / Não somos mais do que figurantes, / Apenas meros artistas, / Longe de sermos protagonistas, / Não passamos de meros coadjuvantes, / Nesse palco, que a sonhar nos convida.”
“Apenas amanhecera, / Quando meu mundo ruiu, / Mal a escuridão se desvanecera, / Descobri que ela partiu.”
“Sei que estás por aí, / À minha espera, / Em algum lugar deste mundo. / E quando eu te encontrar, / Tenho certeza que te reconhecerei, / Pois habitas meus sonhos / Desde sempre...”
“Por fora, pareces a mesma, / Mas é só uma ilusão, / Pois sem mim, não és completa: / Falta o pedaço mais lindo, / Que chamam por aí de amor...”
“E vamos seguindo assim pela vida, / Em meus sonhos, estás tão presente, / A te amar, a Poesia me convida, / Mas em meu mundo, és um corpo ausente!”
“Romances desvanecem, / Sob qualquer intempérie, / E simplesmente desaparecem, / Após um curto período de esplendor, / Vitimados por um assassino em série / Chamado de falta de amor...”
“Mas, mesmo assim, / Eu as conheço intimamente, / Mesmo que de outras encarnações, / Talvez memórias de vidas passadas / E jamais esquecidas / Por minha alma imortal...”
“Desses seus labirintos sem fim, / Jamais encontrei a saída, / E voltei à porta de entrada, / Derrotado por sua inconsequência, / E, depois dessa experiência ruim, / Separei da sua a minha vida, / Irremediavelmente contaminada / Pelo horror de sua ausência...”
“Dessa adaga não tenho medo, / Pois sei que te falta coragem / Para enfiá-la em minha garganta, / Tua ferocidade é só um arremedo, / Apenas um furo em tua bagagem, / Que aos poucos se agiganta, / Até o buraco virar tudo o que há,”
“Nos sonhos onde frequentam reinos surreais, / Cheios de fadas, unicórnios e outros seres mitológicos, / Nos mundos onde a Magia reina soberana, / De acordo com seus axiomas ilógicos, / Em eterno conflito com a própria natureza humana...”
“Corações batendo no mesmo compasso, / O suor a escorrer em cada face, / Gritos de prazer, com estardalhaço, / Sem espaço nenhum entre corpos em fogo, / Até o último êxtase, num longo gemido, / Indicando o fim de mais um magnético jogo, / Sem vencedor nem vencido...”
“Dedico-me com afinco a explorar, / Por entre esses macios lençóis, / Esse teu inexplorado corpo audaz, / Eu, fisgado há muito tempo atrás, / Por esses teus suaves anzóis, / Que chamam por aí de olhar...”
“(M)ilhas distantes / Um do outro, seguimos, / Hesitantes, / Por caminhos onde pouco rimos, / Pensando no que agora somos, / Já quase esquecidos / De tudo o que fomos,”
“Todas as vezes em que me navegas, / Cometes doces perjúrios, / Jurando-me amor em teus murmúrios, / Enquanto te percorro às cegas!”
“E esse sorriso em sua face tão bela, / Onde encantamentos se conjuram, / Diz-me tudo que jamais lhe perguntara, / Mesmo porque nunca tive oportunidade: / Nascerá entre nós uma paixão tão rara, / Imortalizada em versos, por toda a eternidade...”
“O mundo gira, e nos arrasta / Sob as suas sinistras engrenagens, / Que giram em órbitas esquisitas, / E esmagam-nos como a uma pasta, / Não mais do que infelizes personagens, / Em tantas peças de teatro descritas, / Nesse roteiro tosco que nos devasta, / Até que de nós nada reste, senão deletadas imagens!”
“Preenchendo-me cada veia, / Nessa solidão tão presente, / Que meus instintos bloqueia, / Com a mesma dor tão recente, / Que por meus neurônios vagueia, / E jaz por aqui aqui, latente, / Nessa noite de lua cheia...”
“E amora, tanto tempo depois, / Apareces de ovo em minha frente, / A sorrires, como mantas vezes fizeras, / Como se finda houvesse nós dois, / Como se doces me amar eternamente, / Mas parlamento muito, porque já eras!”
“Ando meio desafiador, / Escrevendo versos estranhos, / Em linguagem cifrada, / Desafiando sujeitos ocultos / Em paradeiros desconhecidos, / Para ver se descobrem, / Espalhadas por aí, / Diferentes versões de mim mesmo...”
“As recordações se aguçam, / Nessas noites que soluçam, / Prolongando-se horas a fio, / A perpetuarem esse vazio, / Esse frio gélido, assustador, / Cada vez mais ameaçador, / Cercado de assombrações, / E inesquecíveis recordações...”
“Ao final desses 365 dias, / Uma nova contagem é iniciada, / Como se começasse uma nova era, / E não apenas um novo dia, / Nesse calendário inventado / Para facilitar a contagem do tempo, / E das saudades...”
“E ainda é de você que eu preciso, / Para acabar com esse triste jejum, / Que há tanto tempo se arrasta, / Nessas memórias resumidas numa só frase, / Pois minha alegria aparente contrasta / Com a tristeza desse caso de amor que ficou no quase...”
“Aproxima-se a meia-noite / De mais um ano que se finda, / Na dança das horas / Que não se completam, / No fim de mais um ciclo, / Após o qual nada resta, / Exceto resquícios de nada, / Ou restos do que não se acabou, /
Nessa dança incerta das horas, / Nesse relógio que não se completa,”
“Quando dizes que me amas, / Inspiras-me novos poemas, / Pois sou um inventor de rimas, / E, quando teu corpo ao meu somas, / Ocorrem-me fatalmente mais algumas!”
“Se álbum dia nos cruzarmos na rua, / Faça de ponta que não me conhece, / E que trunca sequer me viu antes, / Como se ramais nos houvéssemos amado, / E trocado nossos pruridos corporais!”
“Memórias de fatos que não ocorreram, / Em cada déjà vu que me ocorre, / Vejo coisas que não deveria, / Fugidas de hospitais psiquiátricos, / Depois de, por décadas, abandonadas, / Perdidas entre dimensões em 4D,”
“Make love with you / All through one night / Is all I wanna do, / You and me in a flight / Thru a dream, escaping from sorrow / In infinite kisses, / Even if tomorrow / We go back to abysses / Of this life so insane, / But I’ll never forget your rhyme, / You’ll always be in my brain / Until the end of time...”
Number of pages | 127 |
Edition | 1 (2022) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Coated Silk 90g |
Language | Portuguese |
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