-SINÓPSE
Paraty, cidade palco do primeiro ato desta trama, também seria testemunha do último. Nem todos foram feridos, mas todos sofreram e no cerrar das cortinas, verdades seriam expostas e alguns espinhos retirados da carne, mas não sem alguma dor.
Alisson iniciou seus primeiros passos como alguém displicente que ao apanhar uma rosa, esqueceu-se de seus espinhos e perfurou suas carnes. Miriam foi a razão de suas primeiras dores. Outras viriam como consequência dessa primeira aflição. Suas dores não seriam somente suas, e a infelicidade seria igualmente compartilhada. Seus caminhos foram marcados por descompassos na ordem natural das coisas e por isso a marca da morte acompanhou seu deslocamento e o conduziu até o cárcere. Ali, entre gemidos e ranger de dentes, poderia remoer seus arrependimentos.
Entretanto, o destino mudou as peças de lugar, possibilitando encontros impossíveis e confrontou o passado e o presente em momentos inesperados, provocando um realinhamento da ordem.
Não sabiam até quando ou até onde dominariam seus próprios passos, pois seus caminhos eram tortuosos, ora por causa de suas ações, ora por condições impostas. Alisson e Maria das Graças foram afrontados pela força do destino, porém entre o passado e o futuro havia um presente marcado por incertezas e estas precisavam ser resolvidas.
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