EM BUSCA DE QUEM SOU EU

EM BUSCA DE QUEM SOU EU

Romance de:

Flávio Cavalcante

SINÓPSE

Cada obra concluída eu costumo dizer que é mais um filho que acaba de nascer. É indescritível o prazer de revisar cada página de um alvitre concluído com a gostosa sensação de missão cumprida.

Esta obra dentre todas as outras que eu já escrevi tem a sua essência de amor, mas, EM BUSCA DE QUEM SOU EU, guardo num baú próprio e está dentro de algum lugar especial em meu coração. Obra esta, dedicada a mulata, mulher guerreira potiguar, que carrega em suas veias o sangue indígena. Aqui deixo marcada a minha homenagem a um amiga, escritora e poetisa. Antônia Zilma, esta mulher das letras e tão guerreira quanto a nossa personagem Antônia.

Em resumo, retratamos aqui a trajetória de uma bela mulher que depois de descobrir que é filha adotiva, resolveu ir em busca de sua raiz, disposta a enfrentar todas agruras que encontrar pelo seu caminho na busca da verdade e do seu passado.

A região onde é passada essa estória é típica do Nordeste semiárido. Cidadela do interior próximo à Natal capital do Rio Grande do Norte. Antônia na estória é uma índia que ao nascer estava prometida em sacrifício ao Deus Tlalok. Deus dos indígenas. Salustiano, pai de Antônia foi criado na tribo e era tido como o filho do Deus que segundo uma lenda dos antepassados ia ser enviado à tribo para se cumprir uma profecia acreditada por toda tribo. A lenda ainda vai mais adiante e declara que o filho do Deus Tlalok é o único que terá que ter contato com a civilização fora da tribo após atingir sua maioridade e passará um tempo determinado pela tribo para a sua volta. Assim que voltar terá que casar com filha do cacique e o fruto deste enlace será doado aos Deuses em sacrifício.

A profecia começa a ser cumprida e Salustiano deixa a tribo em aventura na civilização.

A tribo dos Yapopós são índios canibais e Salustiano chega à cidade onde vai sendo catequizado e ganhando a confiança de todos os moradores. Aos poucos vai aprendendo que comer gente não é uma coisa normal e adquire ensinamentos do mundo distante do seu povo. Ao voltar a tribo já com outra visão do mundo, Salustiano deixa se cumprir a crença da tribo. Já ciente de que ele não era fruto de Deus nenhum, aceita as ordens proféticas como o normal. Casar com a filha do cacique.

A história toma outro rumo quando sua filha nasce e Salustiano não aceita doá-la como sacrifício aos Deuses e foge da tribo levando consigo a índia Antônia sua filha para bem distante daquela região.

É um romance recheado de amor, aventura e muita surpresa que o leitor certamente se deliciará com cada página da obra feita com um imenso amor, temperado com a certeza de que será aprazível ao ponto de ser um livro de sua cabeceira.

BOA LEITURA

Flávio Cavalcante