Os Contos de Fadas, originados das tradições orais, só tardiamente foram compilados e registrado em textos literários. Muitos dos Contos de Fadas atuais evoluíram de estórias seculares que surgiram nas mais diversas culturas. Nessa análise foram encontradas fortes semelhanças entre as estórias contadas por culturas diferentes, particularmente dos povos que falam línguas indo-europeias, o que sugere que esses contos foram passados de geração em geração, antes de serem escritos, mostrando a notável estabilidade da transmissão oral e o apelo dessas narrativas.
Como tal, esses contos permanecem como narrativas simbólicas atemporais, servindo como base e registro das interpretações de mundo e, como tal, são constantemente revisitados pelas “tecnologias do imaginário”.
A possibilidade de inúmeras adaptações dos contos clássicos, realizadas por incontáveis narradores, torna as estórias sujeitas a mudanças, podendo incorporar diferentes ideologias de acordo com os desejos de quem as conta. É nesta atividade de adaptação que ocorrem as transformações na textualização de estórias e símbolos, interferindo diretamente na formação de imagens e, consequentemente, no imaginário.
Essencialmente, os Contos de Fadas nos incitam a mergulhar em um universo de magia e encantamento, habitado por personagens fantásticos, onde os desafios e provas se sucedem, objetivando o despertar do herói ou da heroína. Participar dessa aventura constitui para nós mortais um valioso estímulo em nossa jornada pelos Caminhos do Crescimento Pessoal.
“Os contos de fada que me contaram na minha infância têm um significado mais profundo do que qualquer verdade que me ensinaram na vida!”
Friedrich Schiller (1759-1805)
ISBN | 978-65-000-7712-4 |
Number of pages | 533 |
Edition | 1 (2020) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Uncoated offset 75g |
Language | Portuguese |
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