Em países emergentes a democracia não se sustenta em longo prazo devido a sua fragilidade. Vez e outra sofrem revés derrubando por terra anos de tentativa de consolidação do fardo democrático. O que se percebe são falácias e demagogias sustentadas pelo grande poder econômico, político, judiciário, sob a tutela do Estado Republicano. Pois, países emergentes como o Brasil dependem das grandes economias mundiais e sob o jugo dessas acabam se tornando subservientes e reféns dessas mesmas economias que ditam as regras do jogo. A história tem provado isso.
Exemplo mais recente foi o processo de impeachment que levou a cassação da presidenta Dilma Rousseff eleita com mais de 54 milhões de votos, no dia 31 de Agosto de 2016, como se o efeito das urnas não valesse de nada e todo o aparato eleitoral caiu tosca numa decisão quase que circense mediante um espetáculo midiático.
Primeiramente, naquele espetáculo tacanho no dia 11 de maio em que o país vira incrédulo o circo de horrores proporcionarem aquela votação escabrosa. Depois, não caótico, o Senado Federal depois de longos meses de tramitação do processo desde a instauração na Câmara dos Deputados , a presidente Dilma Rousseff perdeu o mandato por 61 votos contra 20. Portanto, tratando-se de democracia de um país emergente se percebe a exorbitância da diferença do peso e da medida do voto: 54 milhões de votos valem menos do que 61 votos a serviço e interesse do poder econômico e político. O livro é um registro histórico, e o preço desse enfadonho período cada qual sabe o quanto está pagando.
Keywords: brasil, país emergente, frágil democracia, poder econômico, político, impeachment, dilma rousseff, senado federal, câmara dos deputados, congresso nacional, golpe de 2016.
ISBN | 978-65-5392-134-4 |
Number of pages | 99 |
Edition | 1 (2020) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Cream |
Language | Portuguese |
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