Esta é a primeira parte do relato autobiográfico do músico, escritor, blogueiro, radialista e ativista cultural, Luiz Domingues acerca da sua carreira musical iniciada em 1976. Neste volume número um, o assunto é o Boca do Céu, a sua primeira banda de Rock fundada em 1976.
Tal banda formada por então adolescentes como ele na ocasião, e que lutou com seus recursos tímidos, ficou sem no entanto, alcançar um significativo resultado artístico, a ficar restrita às poucas apresentações realizadas e geralmente dentro do circuito de festivais escolares e pequenos shows nesse mesmo ambiente estudantil. A banda não deixou nenhum registro fonográfico, nem mesmo material coletado em ensaios, algumas poucas fotos e documentos, além do singelo troféu com a qual fora agraciada pela obtenção de um honroso segundo lugar. em meio a um dos festivais dos quais participou e encerrou atividades em 1979.
Entretanto, tal banda tem um significado afetivo muito grande para o autor, na medida em que deu início à sua carreira e doravante solidificado como músico, participou de inúmeras outras bandas de carreira e com isso gravou mais de duas dezenas de discos. Os demais membros da banda também se desenvolveram na música a posteriori, sendo um deles, o vocalista e compositor, Laert Sarrumor, membro fundador do Língua de Trapo. Luiz Domingues também foi membro do Língua de Trapo e tal história sob a sua visão particular vem a ser justamente o volume II desta autobiografia e que será lançado logo a seguir.
O Boca do Céu, mediante a participação de quatro de seus cinco componentes originais de 1976, reuniu-se em 2020 para resgatar as canções compostas na década de setenta e desde 2023, vem lançando aos poucos muitas dessas peças e realizando apresentações. Tal história nova construída pelos agora sexagenários membros, será descrita em um outro livro autobiográfico de Luiz Domingues, a ser lançado posteriormente
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