Dentre meus livros sobre Astrologia e Ciências do Comportamento, este é o mais completo, no tocante a apresentar e analisar, do ponto de vista da Psicologia, os fundamentos da Astrologia Ocidental, algo que raramente é discutido e costuma ser mencionado em passant até entre os astrólogos, sem que se compreenda os amplos significados de cada um: Qualidades, Elementos, Modalidades e Polaridades, além de Signos, Aspectos e Casas Astrológicas
São muitas as astrologias: a Ocidental, a Chinesa, a Árabe, a Hindu (ou Védica, Jyotisha).
Todas utilizaram o que o ser humano via e imaginava existir no céu de milênios atrás para construir, cada cultura e sociedade a seu próprio jeito, alfabetos simbólicos indicadores do aspecto da realidade que se quis conhecer melhor e vieram sendo utilizados até hoje em dia.
Mais recentemente, foi sendo admitido que não se trata de “efeito da energia dos planetas” aquilo que é indicado pelas astrologias.
Trata-se do que, então?
Resgatando noções que vêm desde o grego Ptolomeu, do Século I, até avançados conhecimentos científicos do Século XXI, ao mesmo tempo em que oferece um completo manual de fundamentos da Astrologia Ocidental, em linguagem não limitada a especialistas e analisados do ponto de vista da Psicologia e do comportamento, este livro propõe um modelo teórico que busca explicar o fato de todas as astrologias, cada qual a partir de seu próprio repertório exclusivo, apontarem com sucesso a mesma realidade existencial.
Além de hipóteses da Física de Partículas e da Biologia Evolutiva, dentre as principais Escolas contemporâneas de Psicologia este modelo teórico adota principalmente as noções junguianas e transpessoais, razão pela qual revisitar estes fundamentos é estudar e conhecer, em seu sentido mais amplo ou profundo e superando estereótipos ou clichês, as teorias de Carl Gustav Jung.
A Astrologia Arquetípica é o coração deste modelo e permite a interessados nos assuntos da alma humana, mesmo se não tiverem preparo em Astrologia ou Psicologia, compreenderem a harmonia misteriosa da “teia do mundo”, ou a face do plano arquetípico que está por detrás do plano da existência, codeterminando as coisas, as pessoas e os eventos.
Neste meu quinto livro sobre Astrologia, recupero a discussão sobre “destino”, que foi cada vez mais abandonada conforme a Ciência evoluía a partir do Século XVII, e sugiro reinterpretações dinâmicas e atuais deste conceito muito antigo, em uma fase da Humanidade na qual o Pensamento da Complexidade crescentemente desafia as noções convencionais da própria Ciência e prepara a ampliação de compreensão e consciência que deverá vir no transcorrer do Século XXI.
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