54º livro do autor de:
1. OS OCEANOS ENTRE NÓS
2. PÁSSARO APEDREJADO
3. CABRÁLIA
4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI
5. SOB O OLHAR DE NETUNO
6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE
7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO
8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE
9. EROTIQUE
10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ
11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE
12. EROTIQUE 2
13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU
14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA
15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”)
16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU
17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE
18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ?
19. OS TRAÇOS DE VOCÊ
20. STRADIVARIUS
21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR
22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS
23. EROTIQUE 3
24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI
25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO
26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM
27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA
28. EROTIQUE 4
29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS
30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER
31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE)
32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE)
33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS
34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI
35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU
36. OS VÉUS DA NOITE
37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON
38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO
39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA
40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas)
41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA
42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE)
43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS
44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS
45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU?
46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA
47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI?
48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR
49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR
50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON
51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE?
52. UM VERSO SUICIDA
53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM
Alguns trechos:
“Por onde estiveres, meu amor te acompanha, / Em algum rincão dessa Galáxia imensa, / Mesmo em alguma estrela estranha, / Sentirás contigo a minha presença!”
“Talvez um dia / Quando eu já houver partido / Você descubra os poemas proscritos / Onde lhe revelo todo o amor que sentia / Por esses versos frágeis vertido / Nos doces sentimentos por você ali descritos...”
“Onde foi que você trancou / A sete chaves o que já era seu, / Para onde foi a alegria que me arrancou, / Trocada por essa noite coberta de breu?”
“Estou enclausurado numa torre de marfim, / Da qual você guarda a única chave, / O manche para conduzir minha nave / Pelo espaço sem fim de seus braços, / Dividindo com você meus espaços, / Cada vez mais profundos, / Onde navego em seus mundos,”
“Em nossas noites de vinhos e queijos, / Provocas risos com teus casos engraçados, / E depois me enlouqueces com teus beijos, / E incendiamos a noite com nossos corpos colados!”
“Como pode acontecer algo assim? / Só pode ter sido um milagre, / Para esse anjo passar tão perto de mim, / Cheio de sonhos, esperando algo que os deflagre!”
“Amar não devia ser tão perigoso, / E nem nos torturar desse jeito, / Subjugando-nos como uma alma penada, / Jogando-nos num limbo pavoroso, / Um torniquete a comprimir nosso peito, / A nos assombrar até o fim da estrada...”
“Tudo o que bagaço é por ti, meu amor, / Nesse raminho juntos que traçamos, / Sob a desproteção desse amor imenso, / Nesse roteiro prefeito do qual sou o autor!”
“Estou por aqui, sem promessas, / Caminhando com você lado a lado, / Juntando em silêncio as peças / De seu gigantesco quebra-cabeça, / Que seguirá me torturando, / Esperando que algo aconteça,”
“Será que acabarei indo parar num hospital? / Se for, quantos dias precisarei ficar internado, / Indefeso numa cama onde você não está, / Quanto tempo levará para voltar ao normal, / Será que algum dia poderei ser curado / Desse mal que torna sua ausência tudo o que há?”
“Ao fim de mais uma madrugada insone, / Rolando de um lado para o outro na cama, / Esperando inutilmente tocar o maldito telefone / Inerme e silencioso, que quase nunca me chama, / Exceto para me cobrarem pelo que não devo,”
“Por isto, declaro-me por fim derrotado, / E atiro em teu canto do ringue a toalha, / Não me verás mais aqui prostrado, / Desisto de escalar tua imensa muralha!”
“Quando pela primeira vez eu te vi, / Teu sorriso invadiu meu castelo, / Derrubando fossos e muralhas, / E indefeso, então eu me ofereci / Para defender o teu corpo tão belo / Contra todas as espadas e navalhas.”
“Vendi um pouco do amor que não tenho, / E entreguei apenas uma parte, / Pois do lugar de onde não venho, / Enganar é uma forma de arte.”
“Xingas até a minha pobre cachorra, / Quando a vês passar, toda meiga, / Por que parece que queres que eu morra, / Enquanto te derretes como manteiga?”
“Esse teu olhar me aprisiona / Dentro de tuas masmorras, / E exige que sejas minha dona / E minhas veredas percorras.”
“E revelasses que eras tu, entre tantas, / Que irias despertar os sorrisos com que te encantas, / Ali reprimidos, esperando que alguém tocasse / Com um olhar apenas aquele fogo na face, / Que em um instante inesperado se revela, / Quando surge da forma mais bela, / Puro, inocente, apenas uma crisálida, / Despertada da maneira mais cálida / Por um tão aguardado olhar sedutor, / Para se tornar a borboleta que chamam de amor...”
“Colocou a pasta do notebook no ombro, / E foi quando notou que sua cachorra querida / Olhava-o, no sofá da sala, com assombro, / E em seus olhos tristes, notou que ela sentia, / Com a certeza de sempre, sem explicação, / Que aquele seria mesmo o seu último dia, / E que nunca mais lhe daria carinhos nem ração...”
“Nessa sinistra ciranda, / Parece que a vida espera que eu aprenda / Como me livrar dessa tristeza infinda, / O amor com minha solidão tirando onda, / Nessa desilusão tão profunda!”
“O que foi que nos aconteceu, / Como deixamos chegar nesse estágio? / Como foi que tanto amor se perdeu, / Quem se salvará do naufrágio?”
“Por que será tão difícil / Viver simplesmente em paz, / Sem o sangue que escorre pelo orifício / Do punhal que lhe cravaram por trás?”
“Ainda a quero, / E pacientemente espero / Que saia de sua toca, / Onde seu desejo sufoca, / Sem deixá-lo aflorar, / Como um rio distante do mar, / Uma pintura barroca / Que sufoca sua boca, / De meus beijos reprimida, / Nesse simulacro de vida”
“Não sabia do que éramos capazes / No amor que durou poucos meses / E deixou essas infames cicatrizes / Depois que se calaram nossas vozes / Porque agora não mais me seduzes”
“Coloque uma pitada de perdão / Bem na ponta de seu dedo / Ou sairei correndo pelo portão / Para não lhe revelar meu segredo”
“Quando estou nessas crises de tristeza, / Nem a Poesia consegue me libertar delas, / Ignoro até os presentes dados pela Natureza / Que põe em meu caminho as coisas mais belas!”
“Teus olhos são um risco de luz, / Atravessando todos os universos, / E a eles docemente me conduz / O amor transformado nesses versos.”
“Ela me ouviu dando risada, / E quis saber, brincando, se o motivo dessa alegria / Tinha alguma coisa de seu! / Respondi: queria que fosse por você provocada, / Como quis até ontem, em cada dia, / Só que nunca aconteceu! / Mas foi só um beijo apaixonado e ardente / Que a noite me deu de presente...”
“Como assim, se ainda ontem me jurava amor, / E dizia que nunca me abandonaria, / Enquanto nos amávamos sem qualquer pudor, / E em seu corpo o êxtase explodia, / Entre beijos e abraços insanos, / Em mais uma noite encantada como tantas, / Como se não fôssemos apenas humanos, / Mas deuses em atividades quase santas?”
“Nunca te disse o quanto me encantas, / E sonho em juntar nossas línguas sedentas, / Para fazer com que por horas sintas / Todo o prazer que nunca me contas, / E responder o que não me perguntas...”
“De meus olhos uma Fátima escondida rolou, / Mas disfarcei que era só um Francisco, / Ficou Carlos que ela imediatamente notou, / Mas eu não Abadia correr nenhum risco!”
“Quando me livrei de teu infinito desprezo, / Num sentimento de liberdade que se agiganta, / Soltei o grito que há tanto tempo estava preso, / Acorrentado às cordas vocais em minha garganta!”
“Disse-lhe tudo o que não devia, / Sem pensar em machucá-la, / Mas era tudo o que eu queria, / Antes que me atingisse sua bala!”
“Em teu beijo doce encontro paz / E inspiração para meus versos, / Pois todo esse carinho que me dás / Anima-me a atravessar dias perversos.”
“Eu me perco em explorar teu vulcão / E o néctar dos deuses que dele brota, / E, ouvindo os teus gritos de paixão, / Minha inspiração arde e nunca se esgota!”
“Nas ruínas de Notre Dame, / Dois fantasmas choram! / Quasímodo e Esmeralda / Não seguram as lágrimas / Com o teto desabado, / Cinzas por todos os lados, / Pinturas queimadas, / Vitrais destruídos, / Tesouros que se perderam, / Relíquias cristãs jogadas aos leões, / Um monumento que sangra, / Como sangramos todos nós / De tristeza e desolação!”
“Esse vulto que no espelho me espreita / Parece comigo, mas não sou eu! / É igual a quem em minha cama se deita, / Mas é um espectro com o corpo que é meu.”
“Um dia, eu lhe fiz uma homessa / De amá-la por toda a brida, / Mas pomo cumprir algo como essa / Invenção tão descabida?”
“Aqueles teus olhares demolidores / Convidavam-me para uma aventura, / E aqueles sorrisos devastadores / Convidavam-me para uma loucura! / Mas não passou de um prenúncio, / Nunca chegamos ao finalmente, / E terminou sem qualquer anúncio, / Deixando esse vazio em minha mente!”
“Algumas palavras soltam cometas / Que navegam pelo céu da boca / Revolucionam órbitas de planetas / E viram letras de uma música barroca”
“Quanto tempo conseguirei resistir / Antes de para teus braços ser arrastado? / Até quais profundezas deverei submergir / Para em teu corpo não ficar naufragado?”
“E então, virei essa sombra noturna, / A atravessar esses dias cinzentos / E a destilar essa Poesia soturna, / Dom Quixote lutando com seus cata-ventos...”
“Fugi para muito além de mim, / Onde o espelho me sorria, / Longe dessas estradas sem fim, / Onde a solidão não me ouvia...”
“Um amor novo é um espetáculo, / Mas, depois de um quarto de século, / Pode se tornar pequeno e ridículo, / Até ser necessário um binóculo / Para vê-lo, pois se torna minúsculo!”
“Furei os botes salva-vidas, / E a âncora joguei no fundo do mar, / E minhas lágrimas fugidas / Espalhei entre as nuvens a passar... / Depois, nunca mais eu te vi, / Nem mesmo em fotografias, / E nada me restou de ti, / Exceto essas noites sombrias...”
“E nessas guerras civis / Evocam-se deuses antigos: / Odin, Hórus, Ares ou Marte, / Que só querem aumentar suas tropas, / E fizeram da guerra uma estúpida arte, / Reis de espadas matam a dama de copas, / E decepam as cabeças inimigas, / Explodem templos cheios de fiéis / Como se não passassem de formigas,”
“Que tortura é esta que me aplicas / De ficares assim tão distante? / Por que chegas mas não ficas / Por mais de um mero instante?”
“Separamo-nos, sem palavras e afogueados, / E você me olhou, desse jeito tão puro, / Um brilho no olhar como há muito não via, / Deixando-o ainda mais cheio de encanto... / Então nos entreolhamos, perplexos e ruborizados, / Você a me encarar, com um sorriso inseguro, / Porque a amizade entre nós era tudo que havia, / E perguntou, suavemente: por que demorou tanto?”
“Essa lágrima que você viu rolar / Não é minha, não foi de mim que saiu, / Deve ter sido mandada por esse luar / Lindo assim, como nunca se viu! / A tristeza que você pressente / Não é minha, alguém a plantou, / Mas fica por aí, toda saliente, / Como se fizesse parte do meu show!”
“Assim é a vida, faz jorrar / Um milagre que não se espera, / E de onde não deveria brotar / A flor da mais linda quimera...”
“Sometimes in the night / I dream of you, / I’m your armour knight / In our castle so true. / Sometimes when I’m waked / I follow dreaming of you, / And there you’re are naked / With your eyes of blue.”
ISBN | 9781073058891 |
Number of pages | 85 |
Edition | 1 (2019) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Coated Silk 150g |
Language | Portuguese |
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