Na pequena e pacata cidade de Santa Marta, onde os dias pareciam eternamente ensolarados e as noites mergulhadas em um manto de estrelas, uma figura emergiu do anonimato para despertar o interesse e a curiosidade de todos. Mari Hellen, uma jovem mulher de beleza etérea e aura enigmática, chegara à cidade sem aviso prévio, trazendo consigo uma brisa de mistério e inquietação. Ninguém sabia ao certo de onde ela viera. As poucas informações que circulavam eram fragmentadas e contraditórias, como se a própria Mari Hellen se deleitasse em tecer uma teia de segredos ao seu redor. O que se sabia era que ela era uma professora de Literatura Africana, uma disciplina que poucos na cidade compreendiam ou sequer ouviam falar. Sua presença nas aulas era magnética; seus alunos, hipnotizados por sua voz suave e seu conhecimento profundo, rapidamente se viam enredados em histórias de terras distantes e culturas antigas.
Mari Hellen, contudo, mantinha-se distante, como se fosse feita de uma substância diferente, uma combinação de mistério e introspecção. Seus olhos, de um verde profundo, pareciam guardar segredos impenetráveis, refletindo apenas o que ela desejava que fosse visto. Ela raramente falava sobre si mesma, e quando o fazia, suas palavras eram como peças de um quebra-cabeça incompleto, deixando aqueles ao seu redor sempre querendo mais, sempre tentando decifrar a mulher por trás da professora.
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