A presente obra vem confirmar a ausência do poder político na elaboração de políticas públicas que possam desenvolver os cidadãos, independente do espaço que ocupa no mundo da vida, por meio de uma nova configuração que possibilitem perceber e compreender que somos integrante do planeta Terra e precisamos caminhar sempre no sentido de sua defesa e preservação. Não adianta riquezas e mais riquezas se o meio ambiente ecologicamente equilibrado que é uma necessidade para sobrevivência, das presentes e futuras gerações, não está sendo preservado com a ecoqualidade necessária.
O ser humano precisa sair das amarras daquele mundo máquina da antiga ciência e perceber que a nova
ciência está presente desde do final do século XX e os paradigmas contemporâneos precisam ser internalizados para um novo modo de sentir, pensar, compreender e agir no mundoda vida. A ética que precisa orientar as relações contemporâneas é a ecocêntrica por exigir que todos percebam que tudo está interligado, sempre esteve, o problema que não era percebido e assim, continua as constantes queimadas e devastação do meio ambiente. Na atualidade, a degradação está tão profunda que as ações de queimadas acontecem até dentro da cidade, como se não pudesse ver uma floresta intacta que logo as ações de queimadas acontecem. O volume de emissões de dióxido de carbono (CO2 ) vem aumentando de forma assustadora e agora com as constantes ações de queimadas vai a cada dia se agravando. O aumento da emperatura causado pelos gases de efeito estufa afeta as taxas de evapotranspiração das plantas, impactando a circulação atmosférica e, consequentemente, o regime hídrico, energético e alimentar, diminuindo ainda mais a qualidade de vida no planeta. Destarte, vidas de norte a sul do Brasil são afetadas com consequências negativas irreversíveis.
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