Segundo a Física Quântica, o mundo em que vivemos não existe da forma que realmente enxergamos. Tudo que vemos, estamos enxergando porque temos em nosso consciente um rótulo daquilo que estamos vendo, tocando ou sentindo. Quando eu vejo uma garrafa, eu sei que se trata de uma garrafa porque em algum momento da minha vida alguém me disse que aquilo ali era uma garrafa. Mas se por algum motivo na minha vida inteira eu não recebesse essa informação, então o que estou vendo não existe, não há denominação. O que eu pretendo lhe mostrar é que só porque você esta vendo, não significa que existe ou só porque você não vê, também não significa que não exista. Tudo seria mais fácil se fossemos educados e ensinados a acreditar também naquilo que não vemos. Ainda crianças, recebemos em nossa mente a doutrina de acreditar em um Ser Supremo e Todo Poderoso, mas sem a menor possibilidade de dúvida das suas ações ou da sua forma, ou ainda da sua origem, era um pecado mortal duvidar da existência de Deus, da forma como nos foi apresentado. Um Deus vingativo e ciumento, castigador e cheio de regras. Muitos foram queimados por questionarem alguns absurdos implantados em nossa mente, por isso algumas religiões e crenças criaram um homem de barba branca sentado em um trono e com uma aparência temerosa e vingativa para que nunca duvidássemos da sua existência ou aparência. O colocaram em pinturas e estatuas e nos disseram que não devíamos fazer isso ou aquilo, que quase tudo que é bom é pecado, e que nossa existência na terra tem pouco mais de dez mil anos, etc. Se existe um Deus eu não quero acreditar Nele, a menos que Ele aceite a todos nós como somos, em vez de condenar quem Ele quer. Acredito que Deus está mais próximo de nós do que nossos próprios corações.
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