O HORIZONTE DE HELENA.
Premissa inicial.
No final do século XXIII, a humanidade domina tecnologias de manipulação gravitacional, colônias orbitais e inteligências artificiais quase conscientes. Porém, a física do espaço-tempo ainda guarda mistérios que nenhuma equação decifrou.
A protagonista, doutora Helena Arantes, é uma astrofísica brilhante e obstinada,especialista em singularidades quânticas. A morte misteriosa de seu mentor_ e um fenômeno impossível detectado na orla da nebulosa Nêmesis- a arrastam para uma investigação que desafia as leis da realidade.
O ECO DA NEBULOSA.
A estação orbital Lysithea pairava acima da órbita de Titã, uma catedral de metal e vidro atravessada por corredores que vibram suavemente com o pulso dos reatores. A doutora Helena Arantes caminhava rápida,os cabelos presos apressadamente ,tablets de dados sob o braço,ignorando o chamado insistente do comunicador.
Havia 48 horas que não dormia.
O motivo: um pulso gravitacional vindo da nebulosa Nêmesis, registrado pela rede de interferometria quântica. Um pulso idêntico ao que o professor Ilya Kravchenko lhe mostrara cinco anos antes- o mesmo pulso registrado dias antes de sua morte.
Mas aquele registro deveria ser impossível.o fenômeno fora considerado um erro de leitura.
Agora estava de volta.
A porta do laboratório se abriu com um sopro pneumático. As luzes se ajustaram automaticamente à presença dela.
“Iniciar análise e espectral. Exibir padrão gravitacional”_ Disse Helena
O holograma se ergu
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