“Ler é um ato de poder”. A afirmação de Alberto Manguel ecoa na trajetória de personalidades como Einstein, Gabriel García Márquez, Oprah Winfrey, J. K. Rowling e Bill Gates, que atribuíram aos livros parte essencial de seu sucesso. No entanto, pesquisas mostram que o brasileiro lê, em média, apenas 1,3 livro por ano. Por quê? O livro LeiturAção: crenças limitantes superadas e vidas transformadas, da professora Ynah Nascimento, sugere que a causa está na concepção limitada de leitura sustentada pela escola.
Com base em sua experiência no Colégio de Aplicação da UFPE e em sua pesquisa de doutorado, a autora aponta que a escola finge ensinar e o aluno finge aprender: lê-se apenas para provas, resumos ou para descobrir “o que o autor quis dizer”, ignorando o potencial da leitura como experiência transformadora. Textos não verbais, quando aparecem, são reduzidos a meras ilustrações.
A proposta do LeiturAção é ampliar esse horizonte, apresentando a leitura como ferramenta de autoconhecimento, empatia e crescimento emocional. Ler passa a ser um mergulho na identidade, uma jornada de descoberta e expressão pessoal. Para isso, a autora desenvolveu um método em sete passos que orienta a leitura dirigida e compartilhada de livros, filmes e obras de arte: investigar, segmentar/planejar, registrar, compartilhar, ampliar, articular e aplicar.
Uma nova forma de ler que supera crenças limitantes e transforma vidas.
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