Quando ouvi falar pela primeira vez que o Mestre Jesus Cristo esteve entre os doze e trinta anos no Tibet, foi quando iniciei meus estudos na escola iniciática da Corrente Indiana do Espaço, na década de 1990. Foi uma completa surpresa para mim as informações trazidas pela clarividente sacerdotisa daquela corrente. Embora lá eles não desenvolvessem amplamente o tema eu sempre desejei conhecer mais sobre o assunto que eu sabia que não estava relacionado nos textos dos Evangelhos tradicionais de Mateus, João, Marcos e Lucas.
Trinta anos passados, na continuidade dos meus estudos, compreendi que os chamados textos apócrifos ou não oficiais do circuito católico romano, podiam trazer as informações que eu buscava. Para mim, tanto quanto para outros estudiosos e interessados em assuntos espiritualistas, os apócrifos não são necessariamente textos sem valor ou falsos, mas escritos suplementares ou complementares daqueles tidos como oficiais.
Mas na leitura de apócrifos como o Livro de Enoque, o livro dos Macabeus, o livro de Melquisedec ou ainda, o Evangelho dos Hebreus, de Nicodemos, entre outros, não me satisfaziam ainda a vontade de mais saber sobre as passagens do Mestre Amado no Oriente. Foi então, que chegou até minha pessoa a informação sobre o Apócrifo de Himi ou Hemis trazendo boa parte do que eu necessitava e que apresento aqui. Trata-se da vida do Mestre Issah, o nome de Jesus como ficou conhecido nas regiões orientais e suas palavras como grande iluminado ou buda.
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