
Você passou pela pandemia da COVID-19 em 2020. Talvez tenha praticado um longo período de isolamento social naquele ano. Mas talvez, por causa de seu trabalho, você tenha se exposto ao risco de contágio durante todo aquele tempo. Profissionais de saúde, trabalhadores na cadeia de produção de alimentos, pessoal de segurança... muitas pessoas mantiveram contato com o público honrando seus compromissos com a sociedade. Dentre elas, boa parte ficou doente, e algumas morreram devido à doença.
As vacinas contra a COVID-19 só surgiram no final de 2020, e foram distribuídas pelo mundo ao longo de 2021. Durante mais de um ano, além do uso de máscaras e da higiene constante, não havia outra medida capaz de reduzir o risco de contágio e de complicações da doença para as pessoas que tinham que se expor ao coronavírus.
Será que não havia mesmo?
A cloroquina é um antigo medicamento eficaz no tratamento da malária (uma doença infecciosa febril causada por um protozoário) e do lúpus eritematoso sistêmico (uma doença inflamatória autoimune) e que tem propriedades antivirais evidentes em laboratório. Sintetizada há quase um século, é livre de patente e pode ser produzida, distribuída e comercializada a custos muito baixos para todo o mundo.
Alguns cientistas afirmaram no início da pandemia que a cloroquina poderia ser uma das ferramentas disponíveis para o combate à COVID-19. Mas uma forte reação contrária a essa hipótese logo se organizou. E em vez do debate científico racional, criou-se um conflito separando defensores e contrários ao uso do medicamento, geralmente também contrários e defensores do isolamento social, respectivamente.
Neste livro investigamos por que, em vez da óbvia colaboração que deveria ocorrer, surgiu um conflito em que um dos grupos se esforçou mais em combater as medidas propostas pelo outro grupo do que em compreender os mecanismos de ação de cada medida e somar esforços pelo objetivo que tinham em comum – o combate à pandemia. E investigamos também se a cloroquina de fato tem ou não efeitos contra a COVID-19.
As respostas provavelmente irão surpreender os leitores, que se acostumaram a ouvir pela imprensa que a cloroquina seria “comprovadamente ineficaz” contra a COVID-19. Ainda mais surpreendente porque, na verdade, a resposta poderia ser compreendida, e condutas pacíficas poderiam ter sido tomadas com o uso do medicamento, desde o início da pandemia.
A causa de toda a confusão criada sobre a cloroquina na COVID-19 precisa ser desmascarada. Antes da próxima pandemia, e antes do controle total de grupos poderosos sobre a produção e fluxo de informação na sociedade.
ISBN | 978-65-266-3569-8 |
Number of pages | 180 |
Edition | 1 (2025) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Cream |
Language | Portuguese |
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