A História da Reforma - Tomo VII

Livro XIb, XII e XIII

By Jean-Henri Merle d'Aubigné; Ariel Placidino Silva

Book Code: 877039

Categories

History and philosophy, Philosophy / religion, Christian life, Religion, History

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Synopsis

“History of the Reformation in Europe in the Time of Calvin, Vol. 7 (of 8)”, do Rev. J. H. Merle D’Aubigné, é um relato histórico escrito no final do século XIX. Esse volume continua a exploração da Reforma Protestante durante o século XVI, concentrando-se em figuras proeminentes como João Calvino e nos eventos que moldaram o cenário religioso da Europa. Ele se aprofunda na intrincada dinâmica da governança e dos princípios teológicos de Calvino, destacando as lutas pessoais e institucionais inerentes ao movimento de reforma. A abertura do volume fornece o contexto do influente retorno de Calvino a Genebra após seu exílio inicial. Ele discute os desafios enfrentados pela igreja de Genebra, as deficiências de seus ministros atuais e a crise resultante que exigiu a volta de Calvino. O texto descreve o anseio da comunidade genebrina por seu líder inabalável, Calvino, e apresenta sua agitação interna enquanto ele luta com a decisão de retornar – enfrentando temores de conflitos passados, mas sentindo um chamado divino para restaurar a ordem e a fé na igreja. A narrativa enfatiza os desejos fervorosos dos contemporâneos de Calvino ao defenderem seu retorno e prepararem o terreno para o ressurgimento da liderança de Calvino e o restabelecimento de suas doutrinas em Genebra.

Features

Number of pages 530
Edition 1 (2025)
Format 16x23 (160x230)
Binding Hard Cover
Colour Black & white
Paper type Cream
Language Portuguese

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SacraTeológica

Quatro fatores deram azo a este projeto:

Primeiro, no que concerne à nobreza do cidadão, isto é, prover à sociedade o que está ao meu alcance, contribuindo assim para o desenvolvimento intelectual da mesma, da qual eu dependo, e da qual depende a provisão, de igual maneira, de cada um que a compõe. Isto, li e aprendi de Lélio a Cipião, em "A República" de Cícero, o orador latino.

Segundo, o entesouramento literário da nossa amada língua, conferindo voz a este idioma com obras de considerável repertório cultural, provendo a dimensão do conhecimento brasileiro e a profundidade em seu juízo. Nisto fui inspirado pelo testemunho do historiador judeu Flávio Josefo, que em sua "História dos Hebreus", ao relatar a tradução da Tanakh para o grego, louvou a Deus pela contribuição da Septuaginta para o idioma helênico.

Terceiro, o modo como se preza e valoriza aqueles que, com tanta devoção, se prestaram a servir, honrando-os ao mantê-los em memória, perpetuando suas obras entre nós. Homens dignos de nosso crédito pelo mérito de exercerem com magistral habilidade seus talentos. Que seu exemplo nos inspire para que, da mesma forma, ofereçamos a satisfação do que o tempo nos requer. Disso, aprendi de Sócrates, o sábio grego, que - segundo as palavras de Xenofonte em sua "Apologia" - não deixou de expressar de onde tomava seu consolo diante da morte: que, após a vida, há gozo em reencontrar aqueles que em vida o proveram de conhecimento.

Quarto, e último, para mim de maior significância, pois cruza a limítrofe do perpétuo e adentra a dimensão do que é eterno. É o fato de poder oferecer à Igreja os pensamentos e os testemunhos daqueles que, pelo dom investido, se fizeram necessários àquilo que orientou o decurso de seu berço e sagrada missão. Apontando o que se infere de seus resultados - que Nosso Senhor nunca deixou de guiá-la, repreendê-la e ensiná-la. Disso erigiu meu intento, e nisso descansa meu propósito. Pois há um chamado entre nós que visa à edificação daquela que nos acolhe (Efésios 4:12).

Que sejais vós, que me assistis, testemunhas contra ou a favor de mim no que tange ao comprometimento do que entendo por obrigação. Poder ver, sob esses quatro propósitos, que não faço nem ouso passar a vida em vão; antes, depreendo-me a todo zelo em cumprir o que a dádiva deste tempo me confiou. Isso reconheço, como de igual modo entendo que isso há de exigir o usufruto do que gozo. Não me valer dos recursos em mãos é negar os fins de minha existência, que, enfim, compreendi, nasci para encarar. Pois sou cônscio de que aquele que me legou as sementes para semear voltará e há de me requerer os frutos da boa terra que me outorgou (Mateus 25:14-30).

Quanto ao sucesso deste empreendimento, creio não consistir no número de vendas, mas, como ensina em suas "Confissões" o mestre Agostinho, pai dos teólogos - que confessa ser ensinado pelo Logos, Pai dos mestres - o julgamento se dará sobre a disposição dos frutos, isto é, sobre a sinceridade que se devota a uma obra, não pela existência da dádiva, pois esta, de nós, nunca procedeu, mas sempre foi procedida daquele que tudo nos concedeu!

Eis então, amados irmãos, aos quais devo a vida em servir. Os frutos de meu culto racional (Romanos 12:1)!

Que ressoe, enfim, o eco daquela voz que nos move!

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